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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Manchester United nas semifinais da Liga dos Campeões

Então, embora não curta o time, valeu pra lembrar da cena desse filme!

Ok, Trollei.


quinta-feira, 31 de março de 2011

Vídeo Final: 10 melhores cenas do cinema brasileiro

Você é um daqueles leitinho com pêra que fica falando que o cinema brasileiro é uma merda? Fica reclamando do cinema nacional, daí depois vai ver Avatar e acha o filme bom? (AVATAR É UMA MERDA AVATAR É UMA MERDA AVATAR É UMA MERDA)

Eu vou te mostrar que você está errado, e te dizer porque o cinema brasileiro é um cinema tão bom quanto os outros! É só ver esse vídeo aqui, ó!

 

UAEHUAEHEAUHAEUHEAU! MUITO BOM!

“Você é o Pelé?”

“Não, eu sou o Jô Soares, sua piranha!”

terça-feira, 1 de março de 2011

Aprendendo com Nancy Sinatra a fazer uma versão melhor do que a música original

Olá amiguinhos!

Lá estava eu passeando na internerds quando sei lá porque resolvi procurar pela música Bang Bang (My Baby Shot me Down). E, cacete, a música foi gravada originalmente pela porra louca da Cher!!!

E a letra foi escrita pelo Sonny Bono, o marido maluco da Cher que agora é político. E tá a cara do Olívio Dutra hahaha.








Voltando ao assunto: Saca só a música da Cher... eu nunca tinha escutado:



Sério, puta musiquinha mais ou menos. Querendo ser boa, mas ficando no quase.

E que merda de som cigano aleatório é esse?

Mas então lá vem Nancy Sinatra e salva o dia a música!


Absolutamente épico!

Aí sim virou um clássico instantâneo e uma música sensacional.

Aliás essa música é provavelmente a única coisa boa de Kill Bill.
E por algum motivo, eu acho a Cher uma integrante perdida dos Novos Baianos.

See ya! 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A vida imita o vídeo.

Bom, é dito por muitos que “o cinema imita a vida”. Mas comigo é o contrário, a minha vida imita o cinema. Eu tenho um grande problema com frases de impacto e/ou momentos memoráveis de filmes. O problema é: eu constantemente imito eles. Eu sei que não sou o único, então espero que as pessoas que têm esse problema possam achar aqui nesse post um local onde confessar os seus problemas não causa estranhamento e desconforto.

filmes

1. Soprar sinal vermelho.

Eu tive uma infância saudável, regada a ovomaltine, leitinho com pêra e Sessão da Tarde antes de fazer o dever de casa. Um desses clássicos era um filme chamado “Corina: uma babá quase perfeita” com a Whoopi Goldberg. Ela era uma mulher que tomava conta de uma garotinha chata pácará, daí ela foi enrolando ela até elas começarem a se gostar. E a Whoopi, sempre que tava num sinal vermelho, soprava o sinal (sim, ela direcionava o ar da sua boca em direção ao semáforo) e ele ficava verde num passe de mágica!

Eu, por ser um ser desmotorizado, sempre que tô embaixo do sol escaldante do Rio de Janeiro e não consigo atravessar para a sombra por causa do maldito sinal, sempre dou uma sopradinha pra ver se ele fecha pros carros.

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2. Não acreditar em gorjetas

Grande parte das manias que eu tenho vêm de filmes do Tarantino. É bem justo, porque ele é altamente irado e foda. E eu acabo de perceber que eu cito ele em 4 posts a cada cinco que eu faço. MAS FODA-SE, porque ele é sinistro. Mas então, em Reservoir Dogs, no começo do filme, quando eles tão naquele diner conversando chega a hora de pagar, então o Joe diz que ele paga  o que eles consumiram e fala pros outros darem a gorjeta, então o Mr. Pink (O Steve Buscemi é foda demais) diz a frase mais marcante do filme (pra mim): “I don’t believe in tipping.”

Quando eu ouvi isso pela primeira vez, meu mundo caiu, e eu ri demais… Mas essa marcou MESMO quando eu fui pra um bar com os amigos, nós tinhamos X dinheiros, e a conta deu X + gorjeta dinheiros. A primeira coisa que me veio na cabeça foi: “I don’t believe in tipping.”

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3. Acreditar no Narcisismo

Woody Allen com o seu personagem Sid Waterman, no filme Scoop, diz, quando perguntado sobre a sua religião: “I was born into the Hebrew persuasion, but when I got older I converted to narcissism”, a partir daí, eu, sempre que me perguntam sobre a minha crença, eu digo: “Eu fui criado no catolicismo, daí, mais tarde, eu me converti ao narcisismo.” O Woody Allen tem as tiradas cômicas mais geniais, né cara?

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4. Cantar na chuva

Cara, essa cena é TRANQUILAMENTE Top 3 cenas que eu já vi… Acho que todos que já viram essa cena (existe alguém que não viu?) associa cantar numa chuva forte ao cúmulo da felicidade. Quem nunca se pendurou num poste e cantou “Singing in the rain” com um sorriso estampado na cara? Porra, quem não fez tem é que tomar um tiro nesse cu! Fica a cena porque ela é foda DEMAIS.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

“Abraham Lincoln – Caçador de Vampiros” ou Seth Grahame-Smith ataca novamente!

Presidente Pimpão

Seth Grahame-Smith ataca novamente! Como mencionado em outro artigo, Seth resolveu pegar ícones e clássicos da literatura de domínio público (vide aqui) e os reeditou. Dessa vez ele foi o ex-presidente e defunto americano Abraham Licoln a bola da vez. Em Abraham Lincoln, o Caçador de Vampiros ele faz uma biografia um tanto inusitada, como se fosse o diário do próprio autor, narrando acerca de sua vida como caçador de vampiros.

Se é bom ou ruim, só lendo. Fica a dica!

Dados do livro:

Editora: Intríseca / Ano: 2011 / 336 páginas

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Leslie Nielsen

Olá amiguinhos!

Ontem apareceu a triste notícia de que o grande Leslie Nielsen morreu aos 84 anos.

Cara, se hoje em dia eu siamarro em cinema, tenho que ter começado a ver filmes um dia. E foi quando eu era um pequeno garoto novo mancebo de pouca idade que comecei a ir direto na então ainda muito viva Blockbuster (não, eu não sinto saudade de você, maldita Blockbuster!) para alugar um monte de filmes de comédia.

E, consequentemente (um dia ainda me acostumo com a falta de trema), acabei vendo vários filmes daquele velho com cabelo branco e cara de demente.

Pesquisando aqui eu acabei descobrindo que o cara era galã (!!!) de filmes sérios (!!!!!!!) nas antigas!

Porra, ele fez o Destino de Poseidon original!


hehehe mas ele já era um sacana
Ele era o capitão que levou o navio pra surfar!

Umas coisas sobre esse trailer:
1- Putz, 1972 faz muito tempo! O Pelé ainda jogava, o Médici ainda governava e provavelmente ainda se devia usar muito aquela coisa antiga, sacam o rádio? Alguém ainda escuta rádio por livre e espontânea vontade?
2- Leslie Nielsen não nasceu de cabelo branco!
3- Gene Hackmen (não confundir com o Felipão) também já foi novo!

O que? Vocês não lembram do remake do Destino de Poseidon feito em 2006 (mudaram o nome para Poseidon) com o Kurt Russell?


Eu queria não lembrar desse troço.

Essa merda consegue ser pior do que Velocidade máxima 2! E Velocidade Máxima 2 é uma merda! UMA MERDA!

Estava divagando... voltando:

Leslie Nielsen teve uns 60 anos como ator mas ele se destacou mesmo com seus papéis em comédias, aparecendo pela primeira vez com estilo no glorioso "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!" (Airplane! em english).


Meu Deus, como eu adoro esse filme!

E continuando em clássicos como "Corra que a Polícia Vem Aí" (The Naked Gun - From the files of Police Squad! em neo-saxão):


Baseball hehe

e em "Drácula - Morto, Mas Feliz" (Dracula: Dead and Loving It):


Esse é da época em que vampiro gostava de mulher.

E mais recentemente no melhor dos "Todo Mundo em Pânico", o 3º:


Sem discussão o melhor da série

Todos esses filmes aí em cima estão na minha (extensa) lista de favoritos.... tirando a dupla Poseidon, claro.

Bem, resumindo: Leslie Nielsen sempre foi um dos meus atores preferidos e ele conseguiu morrer velho o suficiente para nos deixar vários filmes sensacionais.

Mas, cacete, tô tristão e ele com certeza vai deixar saudades.

E sim, filmes de comédia pastelão quando bem feitos são muito legais!

Obrigado por tudo agente Frank Drebin!




Leslie Nielsen is AWESOME!

See ya!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A moda agora é re-editar ou Da revisão paródica dos clássicos

Dom-Casmurro-e-os-discos-vo300

Essa semana vou falar sobre outra coisa! Parece que a ‘moda’ lançada por Seth Grahame-Smith lá fora chegou a terras canarinhas; o que o jovial mancebo fez foi pegar um punhado de clássicos da literatura com domínio público e reescrevê-los com um tom de literatura fantástica. Os dos livros dele já saiu no Brasil pela editora Intríseca, o “Orgulho e Preconceito e Zumbis”, que assina ao lado de Jane Austen. Sinceridade a parte, creio que a edição dada a esse livro seja bem melhor que a original…

Mas enfim, aqui no Brasil pelo visto a editora Lua de Papel, do grupo Leya, resolveu investir nesse gênero no Brasil e pegou 4 clássicos da literatura nacional e os transvestiu com essa roupagem de literatura fantástica. Se ficou legal, eu não posso opinar, só lendo mesmo para saber (se essa página for indexada e parar na mão de alguém da Lua de Papel, eu aceito algum livro para poder ler e opinar..)…mas então, só lendo mesmo para saber. Com certeza os livros farão mais sentido e tornar-se-ão mais engraçados para aquela galerinha que leu os originiais – o que deve ter acontecido, já que alguns ou caem para o vestibular ou são de leitura obrigatória no colégio. Para se ter uma idéia, seguem os títulos:

Dom Casmurro e os Discos Voadores – Será que os discos voadores aparecem no Engenho Novo? Acho que Jorge Ben Jor diria que é no Jacarezinho (clique aqui e saiba o porquê)…

O Alienista e o Caçador de Mutantes – Mais uma vez Machado (de Assis) na cabeça!

Senhora A bruxa – Pelo título acho que viajou um pouco…mas como não li esse original…

Escrava Isaura e o vampiro – Vampiro tá na moda né?Embora o @abakaue talvez preferisse zumbis…

Então, o que você está esperando para inventar sua própria versão de um clássico em domínio público?? Ou quer inventar uma versão do seu livro preferido e o autor continua vivo? Não perca tempo! Mate-o(a) agora e espere 70 anos para o livro cair em domínio público! Até lá você vai escrevendo e revisando. 

Brincadeirinha pessoal, matar autor não é legal e é crime, embora alguns mereçam muito…

Então, é isso!

P.S. Não vejo a hora de “Lula, filho do Brasil” cair em domínio público para eu falar algumas verdades! huahuauhahua

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Hora do Espanto 1 & 2 (Fright Night 1 & 2)

capa

Quer me fuder…? Então me dá um beijo na boca!

Novamente sei que falarão que poderia ter feito dois posts, mas vai num só. Esse post é um momento nostálgico, é um filme que vi em minha infância…ou pré adolescência ou que diabos chamem o período que vi. Se tosco (@eusouBe) que ficou de escrever sobre comportamento tivesse escrito, talvez eu soubesse agora como chama este momento de minha vida…

Após este parágrafo-crítica, vamos retornar a elocubração: foi um filme antigo…daqueles que você vê e guarda algumas lembranças – por mais toscas que sejam de um filme tosco. Começou assim: um dia desses, lembrei de 2 filmes que vi e só achei um deles que foi este, o Hora do Espanto (1985) e Hora do Espanto (1988). O outro filme é terrir também, mas nem achei…lembro que o filho ou filha dele sumia na casa e do nada, pela casa, começava a surgir espíritos/monstros. Lembro também de um braço que saía pela privada e dele ter entrando pelo espelho do banheiro para resgar o filho/filha…caía dentro de uma piscina ou algo assim. Se alguém souber me fala! Depois reclamam que sou aleatória…olha o que eu assistia…ahahhaha

Mas então, indo aos filmes:

Hora do Espanto (Fright Night, 1985)

Conhecido também como “Noite do Espanto”, é a clássica história do adolescente que fica bisbilhotando o vizinho e acaba descobrindo algo que não queria e tem que se fud#r por conta disso. Então, ele simplesmente descobre que o vizinho é um vampiro exibicionista que gosta de matar as vítimas, que estão pagando peitinho (todo terror-adolescente-trash dos anos oitenta tem que ter pagação de peitinho!!!!!), e o vizinho vê (que no caso é o adolescente em questão). A partir daí a história se desenrola normalmente, ele conta pra namorada esquisita e pro amigo mais estranho, apelidado de Evil; eles acham que ele está doidão e tentam contactar um apresentador canastrão de programa de terror para ajudar – mas o cara se caga nas calças, mas acaba ajudando. A história segue assim, com muitos efeitos toscos até que tem fim! E claro, sempre com o carniçal semi-imortal ajudando o vampiro…

Curiosidade nº1: A namorada do personagem principal é a Marcy Darcy do “Married with Children”

Curiosidade nº2: O amigo, tal de Evil, o ator desse filme (acho que o mesmo de “The Lost Boys” ou algo assim) acabou virando – pelo menos da década de 19’90 – ator pornô gay. Tenso isso. Tenso! Sei disso porque vi no Jô Soares, tá, cambada de puto!

Hora do Espanto 2 (Fright Night 2, 1988)

Também conhecido como “Noite do Espanto 2”, é a continuação do primeiro onde se mantiveram apenas o personagem principal, o apresentador canastrão, os efeitos especiais toscos e a trilha sonora! Esse com certeza é bem melhor que o primeiro – até em efeitos toscos –, com certeza em virtude de um orçamento um pouco mais ‘modesto’ que o anterior. Nesse o Charley Brewster (personagem principal que não tinha dado nome até agora) está na faculdade terminando de se tratar da análise, pois vampiros não existem! No reencontro com Peter Vincent (o apresentador canastrão) ele se depara com um grupo de vampiros com look anos ointenta. Bem, era a irmã do cara que ele matou no primeiro filme (sim, spoiler) querendo vingaça! Já podem imaginar como é! E nesse, tem lobo tosco e carniçal que come insetos (isso te lembra Drácula??). Se tiver que escolher entre o primeiro e esse, veja os dois! Mas se não tiver jeito mesmo, veja esse!

Curiosidade nº3: Mullets e penteados estranhos eram comuns nos anos oitenta!

O legal que tanto o primeiro quanto o segundo tem uma trilha meio Sexy Time com uma cara totalmente anos oitenta, saca? Filme bem linha anos oitenta (pseudo)sexo e (pseudo)violência! E os efeitos, cara, esses são fraquinhos e toscos demais, tanto em um filme quanto o outro, não sei se na época já notava isso ou por ser novo, me encantava com a história (essa é a vantagem de ser novo ou ver tudo com olhos da primeira vez). Mas valeu a pena rever e relembrar. Fica a dica para quem curte!

Para quem ficou curioso pela trilha, só ouvir o vídeo abaixo (ouvir, porque a imagem é fixa…).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dica de filme: Fome Animal (Brain Dead / Dead Alive, 1992)

deadalive2

E aí mulambada, a dica dessa semana é um filmim neozeolandês trash bem divertido, pra ver com a vovó véia e com a namoradinha. Em semana de Tropa de Elite 2 a dica é assistir um um filme do gênero “zumbis” – porque sério, você acha que o grande problema da comunidade são marginais armados até os dentes ou milícias? Fala sério! Basta um tiro para estragar o funeral! Já zumbis, zumbis sim são o grande problema! Pode descarregar que os desgraçados não morrem! Nem adianta por na conta do Papa!

E quem pensaria que o diretor desse filme em menos de oito anos receberia um orçamento astronômico para fazer a mega-clássica-fodônica trilogia Senhor dos Anéis. É sim! Peter Jackson, o cara que produziu a refilmagem do não tão bom “King Kong (2005)”, em contrapartida produziu a versão ET para tropa de elite, de confrontos entre a população do asfalto e os etês favelados em “Distrito 9 (2009)” e, para quem quer produção da Disney, produziu (o cara produz hein?) “Os Espíritos (The Frighteners, 1996)”…por falar em “Os Espíritos”, alguém mais notou a semelhança????

dead brain cópia

Entrando na história do filme, tudo começa com o transporte ilegal do rato-macaco do sumatra (sério mesmo), que é um misto de rato com massinha cinza e bombril em stop motion. Essa criatura, ao morder alguém passa um vírus ou algo assim que transforma a pessoa em…tentem adivinhar? E adivinha quem ele morde? A-mãe-de-um-rapaz-solteiro-que-vive-com-ela-e-que-gosta-de-mocinha-que-trabalha-na-lojinha. Roteiro originalíssimo né? Mais original que isso só o nome da mocinha, “Paquita”. Sério, o filme é bom, com direito a massacre de zumbi com cortador de grama! Vejam, se divertiam e não me pergunte porque tem dois títulos em inglês!

E como sempre, fechando com o trailer:

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Santíssima Trindade – Parte II: Woody Allen - Judeu, estranho e engraçado.

Olá, meninada! Como vão vocês? Prontos para a segunda parte da série do Kauê? Não? Que pena. Porque agora vamos continuar com a série SANTÍSSIMA TRINDADE DO CINEMA by Abakauê. E hoje nós vamos falar sobre um cara meio neurótico chamado Woody Allen.

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Pra começar, vamos ouvir o que o Woody Allen tem a falar sobre Woody Allen? "As pessoas sempre se enganam em duas coisas sobre mim: pensam que sou um intelectual (porque uso óculos) e que sou um artista (porque meus filmes sempre perdem dinheiro)". UEAHUAEEUEAUEA! Sensacional, cara! Ele é foda! Mas vamos ao primeiro tópico d’O cara das comédias cinematográficas!

  • Reflexividade

Tudo que o Woody Allen escreve é muito autobiográfico. Se no Tarantino, você consegue ver tranquilamente as diferenças nos personagens, e rapidamente, com o Woody, todos os diálogos são como se ele estivesse discutindo e ponderando todas as idéias na própria cabeça. Ou seja, ele é um puta maluco que fica colocando todas as conversas que ele tem com ele mesmo no cinema. E mais idiotas são aqueles que vêem seus filmes (eu). Isso costuma ser meio chato, mas o humor dele calcado em auto-crítica deixa isso muito divertido, e quanto mais você conhece o cineasta, mais você conhece as piadas, o mundo que ele se insere, e você ri pra caralho!

jazzy Quem é descolado, toca Jazz.

  • Se auto zoar-se a si mesmo próprio o tempo todo

Não sei se vocês já viram, mas tem um episódio do Seinfeld que ele fala que só é socialmente aceito fazer piadas sobre um setor se você for desse setor. Então, se você é negro, você pode fazer piadas com negros sem represálias, se você é português, idem. O Woody Allen levou isso a sério demais. Tudo que ele pode ele faz uma piadinha. Judeus, Carecas, Novaiorquinos, Ateus, Diretores, Artistas. Todos são alvos constantes de alfinetadas dele, mas sempre que ele faz uma piada, ele começa se zoando! O pior é que todos riem, até pensarem: “Ei, isso vale pra mim também!”.

O cara zoa geral em tela grande, tem feito isso quase que uma vez por ano nos últimos 40 anos, ganha uma grana e geral tá rindo! Parece cavalo em desfile militar, que tá cagando, andando e geral tá aplaudindo! É o emprego que eu queria!

woody_allen Woody Allen te despreza.

  • Quotes sensacionais

O Woody Allen, por causa da sua veia humorística, tem a incrível habilidade de criar frases incríveis e muito engraçadas, que são salpicadas em seus filmes e livros, muito engraçadas. Vou destilar um pouco de sabedoria Alleniana!

“Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá na hora que isso acontecer.”

“Não despreze a masturbação - é fazer sexo com a pessoa que você mais ama.”

“Não quero atingir a imortalidade com meu trabalho, mas sim não morrendo.”

“Você pode viver até os cem anos se abandonar todas as coisas que fazem com que você queira viver até os cem anos.”

"Separei-me de minha esposa porque ela era terrívelmente infantil. Uma vez, eu estava a tomar banho na banheira, e ela afundou todos os meus barquinhos sem nenhum motivo aparente".

Ah, e não podemos deixar de destacar a presença da Scarlett Johansson em filmes dele!

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Essa mulher é um absurdo! Sorriso lindo, olhos brilhantes, comissão de frente e pandeiro. Tudo que você quer na vida.

Bom, semana que vem termina a série “Santíssima Trindade”, e com o seu fim, eu vou ter que pensar em outro tema pra escrever depois. Que pena.

Beijocas na Scarlett Johansson!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Clássicos: Trilogia Uma Noite Alucinante – Parte 2

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Evil.Dead.2 capa Dando continuidade e fechando o post, irei falar dos dois filmes que fecham a trilogia. O primeiro deles, chamado no Brasil de Uma Noite Alucinante (1987) e com título original Evil Dead 2. Para começar, existe uma confusão de títulos – coisa comum no Brasil – o primeiro, é por vezes chamado de Uma noite Alucinante – parte 1 e este parte 2. Confuso, porque pelo título em inglês trata-se de uma “continuação”…

Bem moçada, não é bem uma continuação, digamos que é uma “refilmagem mais completa”. Digo isso porque ele praticamente refaz ligeiramente o primeiro filme, com o herói Ash (Bruce Campbell) levando a mocinha para a cabana e ‘sem querer’ despertando o mal. A diferença é que agora ele tem mais recursos e com efeitos ‘mais especiais’ =P. Para quem curte um terrorzin ‘gore’ com uma pitada de comédia, um terrir, com efeitos toscos, você irá curtir esse filme! Ainda mais porque nele você vê Ash decepar sua mão possuída e substituí-la por uma motoserra! E é nesse que rola um estupro por ávore ou é no primeiro?! hahahaha E como não poderia deixar de ser, o filme deixa uma continuação para o terceiro….

Trailer de Uma Noite Alucinante (Evil Dead 2)

army_of_darkness capa Uma noite Alucinante 2 (1991) com título original Army of Darkness – em algum lugar vi que a alteração do título em inglês deu-se por questão de direitos autorais, etc e no Brasil pode ser visto também como Uma noite Alucinante 3 (só achei assim pesquisando na net, porque nunca tinha ouvido falar deste jeito!). Bem, este sim pode ser considerado um clássico do Terrir e recomendo 115% que assistam a este filme! Pode assistir sem se preocupar em ver os filmes anteriores, você vai achar meio estranha a situação do personagem mas vai curtir numa boa!! O filme vale muito, muito, muito mesmo apena!

Neste Ash vai parar no séc. XIV, para corte do Rei Arthur, no meio de um duelo de cavaleiros. É pego como se fosse de outro grupo pelo Rei Arthur e condenado a morte – porém com ajudinha de sua “mãozinha” sai com vida. Bolinha vai, bolinha vem, Merlin incube Ash de pegar o Necronomicron, que contém em suas páginas o feitiço para levar Ash de volta a seu tempo e diz as palavras mágicas que ele deve proferir antes de retirar o livro. Todo cheio de marra Ahs diz que entendeu e na hora de pegar o livro…já devem imaginar, é uma das cenas altas do filme! Com bem mais recursos que o anterior e bem mais divertido – sem deixar de ser tosco – esse filme é muito bom!

Trailer do filme Uma Noite Alucinante 2 (Army of Darkness)

Esse filme encerra a trilogia. Li por aí que Sam Raimi pretende relançá-lo este ano em algumas sessões especiais de meia-noite nos EUA, quem sabe chega aqui?!

Para ler a primeira parte dessa postagem, clique aqui!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Marvel X DC: Quem é melhor? – Parte II

Agora, a Marvecaiada!

marvel-heroes

A Marvel começou como uma editora de Pulp Fiction chamada Timely Comics. Ela lançava algumas revistas no formato Pulp desde a década de 1930, até lançar a primeira revista com o nome Marvel Comics, em 1939, onde apareciam o Namor, o Aquaman que deu certo, e o Tocha Humana (não o que todos conhecem, e sim um andróide lá). Com o mercado crescente das Histórias em Quadrinhos de super heróis, essa linha continuou, e em 1941 foi criado o primeiro super heróis patriota, o Capitão América por Jack Kirby. O Capitão foi um grande sucesso de vendas, obviamente, já que era o meio da Segunda Guerra Mundial. Então, com isso, a Timely Comics consolidou o título Marvel Comics, e também o seu espaço no mercado das HQs.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial e a vinda dos anos 50 com a viadagem do livro do Frederic Wertham, a Marvel abriu o leque de publicações, como comics de terror, faroeste, etc. Stan Lee e o John Romita Sr. (conhecido como Romitão) até ensaiaram uma volta do Capitão América como carro chefe da editora os meados da década, mas não conseguiram.

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Crianças, matem nazistas de cara vermelha.”

Na década de 60, a Marvel conseguiu se aproveitar do pioneirismo da DC mais uma vez, que conseguiu voltar com as histórias de super heróis no fim da década de 50 criando um supergrupo (Liga da Justiça), e foi quando apareceu o Quarteto Fantástico em 1961 e os X-men em 1963. Em 1966, Stan Lee e Jack Kirby usaram pela primeira vez o super vilão mais forte da história da ficção (ou não) , que todos nós conhecemos por ser ninja, ser barra pesada, e que quando ele aparece, baubau. O Galactus, que o Hulk, O HULK, quando bate nele é como se fosse um mosquito.

Diferente da DC, a Marvel ainda mantinha fortes as publicações de histórias sem super heróis para adquirir fundos.

 galactus Ele é ninja.

Nessa época surgiram também personagens como o Homem Aranha e o Demolidor, que fizeram a linha de personagens urbanos da Marvel. Naquela época, os super heróis tinham características mais humanizadas, como a falibilidade, dúvidas e relações com pessoas que não eram super especiais, enquanto a maioria dos heróis da DC tinham a personalidade padrão de herói (menos o Batman, que foi do cara mais soturno do mundo pro maior boiola enrustido, até ser virar o maior BADASS MOTHER FUCKER DA HISTÓRIA na década de 80). Essa “humanização” dos super heróis encabeçada por Stan Lee foi que deu a ele o nome que ele tem até hoje no mundo dos quadrinhos.  A tradição de criação da Marvel de vários universos dentro do Universo Marvel começa aí, afinal não existe um norte facilmente achado para todos as publicações, até pelo teor e clima de cada publicação. Os X-men tratavam mais de assuntos políticos e adultos, como o preconceito, a alienação política, entre outros temas, enquanto o Homem Aranha mostrava um adolescente órfão tendo que lidar com a entrada para a vida adulta.

stan leeEu tenho muito mais dinheiro do que você!”

Durante a durante a década de 70, a Marvel sofre principalmente com problemas de distribuição, tendo mais uma queda nas vendas, provenientes do fim da era Stan Lee no cargo de Editor Chefe. No final da década, as vendas voltam a crescer com os X-men, quando encabeçados por Chris Claremont e John Byrne, que adicionaram profundidade nos personagens e histórias do supergrupo, com algumas sagas importantes, como a saga da Fênix Negra e as putarias temporais dos X-men que nós conhecemos. O seriado animado que fez sucesso no começo da década de 90 foi baseado nessa época.

Quando Jim Shooter entrou na chefia, começou a era de ouro da Marvel (financeiramente falando). Ele conseguiu colocar ordem na casa, arrumar os títulos e manter a Marvel na frente da DC em vendas durante três décadas, praticamente. Mas, no que se diz à criação, muitas vezes ela perdeu pra DC na década de 80. O grande evento da Marvel na época foram as Guerras Secretas, que unia todo o Universo Marvel com a premissa mais idiota possível, enquanto do outro lado víamos a Crise nas Terras Infinitas, que também não tem a premissa mais brilhante do universo, mas consegue construir uma história bem mais interessante. Sem contar os acertos críticos Cavaleiro das Trevas e Watchmen. Tirando uma revista ou outra, como o Elektra Assassina, a Marvel sobreviveu apenas da venda de títulos mensais já conhecidos pela massa, nos quais não tentavam nenhuma inovação.

elektraInfluência de Surrealismo na HQ. Irado!

Nos anos 90, Rob Liefeld trabalhou na Marvel.

liefeld capitãoCapeitão América

Atualmente, a Marvel tem tido problemas ao encabeçar a lista de mais vendidos desde a saga Blackest Night da DC, que marcou uma reforma no quadro do Universo Marvel, recuperando vários personagens, fazendo inúmeros retcons para formatar antigos heróis para o mercado atual. E também têm disputado cada vez mais o mercado cinematográfico com a DC, principalmente do começo do século pra cá.

Acabado o histórico pra Marvecalhada, semana que vem virão as considerações finais!

Beijocas Assassinas!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Marvel X DC: Quem é melhor? – Parte I

marvel-vs-dc

Essa discussão é muito antiga e clássica: Quem é melhor, a DC ou a Marvel? Bom, essa pergunta é sobre gosto, e gosto é que nem cu, cada um tem o seu e todo mundo quer meter o pau, mas, ao invés de te falar a melhor, vou fazer um perfil totalmente imPARCIAL.

Bom, pra começar, a DC. O conglomerado de empresas que foram desembocar na DC Comics datam do final da década de 30, e também de quando datam os personagens principais da editora, que é a Santíssima Trindade DCnauta: Superman, Batman e Mulher Maravilha. Feitos basicamente para incitar um pouco de identidade estadunidense nos jovens que cresciam em meio a uma guerra mundial, usando histórias fantásticas, mas ao mesmo tempo urbanas, com uma realidade palatável para um mercado ainda não acostumado aos Super Heróis nos quadrinhos. Essa foi a chamada Era de Ouro dos Comics.

jsa_cv26-cv2JSA por Alex Ross 

Passada a Guerra, os EUA não precisavam mais de uma mídia minimamente atuante que tivesse o potencial de controle grande perante aos jovens e potencial de descontrole em relação ao estado, então quem conseguiu espaço foram as idéias de Fredric Wertham, com o seu livro Seduction of the Innocent, onde ele falava que o Bátima comia o Dick Grayson (aquele viadinho), a Mulher Maravilha era lésbisca e todas essas coisas que todos nós já sabemos! Esse livro acabou fazendo com que o mercado das HQs de Super Heróis diminuísse drasticamente na década de 50, e que todas as publicações tivessem seu conteúdo atenuado, criando aquela série de histórias idiotas do Batman vestido de Mexicano, e o Superman salvando a Lois Lane todo santo dia e a idiota tentando descobrir quem era o Clark Kent, todos os heróis com um sidekick meio mongol e todas essas coisas. Durante essa época, que é a chamada Era de Prata, a DC começa a refazer os seus personagens principais, colocando origens um pouco mais plausíveis do que as misticidades inexplicáveis de seus heróis, como a inserção da Tropa dos Lanternas Verdes e Hal Jordan no lugar do Alan Scott, Barry Allen no lugar de Jay Garrick (JOEL CICLONE! HAEUHEAUHAEUEHAUEAH) e sua panela alada. Com esses novos conceitos, os personagens da DC começam a criar um background bem interessante para serem utilizados melhor na hora da imersão dos personagens, mas mesmo assim as vendas ainda eram baixas.

Armas sentados num canoVamos apoiar a guerra sentando no cano duro!”

Entrando na década de 70, começa-se a usar o formato importado da TV de mini-séries nas Histórias em Quadrinhos, evitando as numerosas histórias individuais que davam pouco espaço pra criatividade dos roteiristas, aumentando o grau de complexidade das histórias, e também o Universo DC começava a tomar forma como nós conhecemos como hoje, principalmente com o vínculo criado do UDC com o mundo dos Novos Deuses e Apokolips criados por John Byrne, de onde sai o nosso amado Darkseid. Pra mim, o grande diferencial da DC é esse. O Universo da DC é muito mais interessante do que o Marvel, que é mais fragmentado, com algumas pontes meio safadas um pro outro. Mas enfim, com o “McCarthismo dos Comics” ficando pra trás, começam a surgir alguns roteiristas mais ousados, como Marv Wolfman, Frank Miller e Deus Alan Moore.

Na década de 80, durante uma crise no mercado das Histórias em Quadrinhos que ameaçava ter que parar a produção dos títulos mais populares da DC, como Batman, Lanterna Verde, entre outros, os últimos roteiristas citados no parágrafo acima aparecem, cada um com uma história que iria reformular as HQs, tirando o estigma de literatura infantil delas. Seriam: a primeira megassaga da DC “Crise das Terras Infintas”, Batman: The Dark Knight Returns, e Watchmen. Não vou entrar no mérito e qualidade de cada uma dessas pérolas fodas da nona arte, mas elas de fato mudaram absurdamente o rumo do mercado e ressucitaram a DC, que por sua vez, começou a matar e ressucitar seus heróis logo após.

watchmen-happy-face

Na década de 90, o Superman teve mullets, morreu, voltou, o Superboy usou jaquetinha, brinquinho e óculos Elton John, o Hal Jordan morreu, o Guy Gardner usou um cabelo escroto, o Kyle Rayner apareceu, os quadrinhos venderam que nem água e criou uma nova geração de fanboy(ola)s, que não conheciam direito o que veio antes e ficavam felizes com a grande quantidade de merdas que estavam lendo (e vendo, vide os filmes do Batman). Fim.

superboyfirstcostume Até hoje eu não acredito que tenho a Superboy n°1

Atualmente, a DC tenta sobreviver à pirataria e ao advento de novas mídias investindo principalmente em desenhos animados e filmes, levantando a sua popularidade entre as crianças e os jovens. Além disso, outra estratégia da DC é a corrente de megasagas seguidas, pros viciados enfiarem a mão no bolso comprando uma caralhada de revistas e tie-ins para atiçar a curiosidade dos leitores.  Também apareceu uma nova geração de ótimos roteiristas, que criam histórias que sobressaem do óbvio, ou ao menos se utilizam do universo coeso para fazer histórias palatáveis e interessantes que prendem a atenção do leitor, como Geoff Johns e Joe Satriani Grant Morrison.

Finalizado o histórico da DC, fica pra semana que vem o post dos Marvequinhos de Plantão. Até lá!

Beijocas DCnautas!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sexta-Feira 13 - 2010

jason Jason posando como seu ídolo, Roberto Justus

Lembro dos tenros tempos de minha infância a qual sexta-feira 13, quando invocavamos espíritos, esmolavamos gatos pretos, compactuavmos com bruxas e abriamos portais para dimensões sinistras.

Ok, não havia nada de macabro em minha juventude, nada do que foi dito acima…infelizmente. hahahahaha

Mas sério, era sempre legal, pois sempre passava um filminho de terror, alguma tosqueira trash, “Hora do Pesadelo” ou uma das trocentas “Sexta-feira 13”. Geralmente era Sexta-Feira-Peitinho-13, com um dos trocentos retornos de Jason das profundezas da terra, várias cenas de peitinho, um fusca e trocentos litros de groselha derramado. Na verdade, não sei porque nunca aproveitaram o talento do rapaz em ceifar e cortar pra transformá-lo em um bóia fria cortador de cana…se fosse no Brasil, ah,se fosse no Brasil!

Esta publicação foi apenas para lembrar essa memorável data – mas diz aí, alguém viu a chuva de cometa ontem à noite?

Fuis!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Clássicos: “Trilogia” Uma Noite Alucinante - Parte 1: A missão

evil-dead

Antes de começar a falar da grandíssima obra a ser deixada como legado para toda humanidade, para todo o universo descoberto e ainda por se descobir, é preciso falar quem foi o autor por trás da obra. Talqualmente Odorico, quem olha para o diretor Sam Raimi, rapaz de cabelo sempre cortado, barba feita e sempre trajando seu terno e gravata (ao menos em fotos de divulgação), diretor da trilogia Homem Aranha, não se pode imaginar que foi ele o grande idealizador da obra Evil Dead/Army of Darkness (A Morte do Demônio / Uma noite Alucinante 1 e 2).

sam-raimi-spider-man-3-rome-premiere-red-carpet-1F1Gve Na verdade, quem se repararmos o currículo dele (no bom sentido) vemos que ele segue essa linha de algo fantástico/terror/quadrinho – com produções maiores ou menores, sempre se manteve “fiel” a essa linha. Tanto que recentemente fez Arrasta-me para o Inferno (Drag Me to Hell), que tenta reviver os clássicos terrir dos anos 1980’.

Sam Raimi cumprimenta seus fãs alemães

Por falar em baixo orçamento…

posterTudo bem que “baixo orçamento” é praticamente sinônimo de filmes B, mas vamos começar logo o assunto dessa publicação: A Morte do Demônio (Evil Dead,1981).

Primeiro filme do que viria ser a trilogia Evil Dead/Army of Darkness. Lançado no Brasil com o título A Morte do Demônio, 1981, este foi o primeiro filme do diretor estadounidense Sam Raimi – hoje, o filme é um cult do gênero.

O filme, com baixíssimo orçamento, foi rodado com a verba levantada por Sam e Bruce Campbell (que faz Ash, o papel principal no filme), do comércio da cidade em que moravam. Fazendo uma digressão, Sam e Bruce foram amigos de colégio e chegaram a rodar alguns filmes amadores juntos (amador no sentido profissional, nada de ‘caiu na net’ ou ‘flagra da twitcam’), Bruce chegou a participar de outros filmes do Sam – na verdade, você pode vê-lo nos 3 filmes do Homem Aranha, interpretando papéis diferentes.

bruce Voltando ao filme, a história se passa quando 5 jovens adolescentes (clássico isso) resolvem passar o final de semana numa cabana abandonada (clássico também, só faltava aparecer um maníaco mascarado..) um tanto soturna. Eles escontram um gravador na cabana e começam a ouvir, possivelmente foi do antigo dono da cabana, um arqueólogo e na fita ele cita trechos do Necronomicon, o livro dos mortos, que acaba invocando o mal adormecido. O resto, você já sabe e divertirá muito assistindo.

Esse primeiro filme, conta com poucos atores, pouco recursos, maquiagem fraca, então, torna-se uma verdadeira pérola do cinema B. O filme seguinte é praticamente a continuação deste (também, é a continuação né?) só que com mais recursos e abrindo gancho para o terceiro filme. Mas isso, só no próximo na próxima publicação. Até lá, fui!

saw

Do you wanna dance, so hold my hand… (“Do you Wanna Dance”/ versão Ramones)