Páginas

Mostrando postagens com marcador Spoiler. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Spoiler. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

The Karate Kid (EUA, 2010)

roundfinal_karate_kid_filme

Assisti este final de semana o filme The Kung Fu Karate Kid, um remake sei lá o que dos 3  4 filmes anteriores. Aliás, considerem nas próximas linhas que quando mencionar Karate Kid estarei falando dos 3 primeiros filmes que contavam com Daniel San + Mestre Miyagi e irei descartar totalmente o 4º, tal qual Sylvester Stallone ignorou o Rock V.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dica de Filme: Guerreiro Silencioso (Valhalla Rising, Dinamarca e Reino Unido, 2010)

 valhalla

Foda. Esse é o tipo de filme que você irá gostar ou odiar, não terá meio termo.

Definir a história do filme é bem complicado. É um filme com algumas cenas de violência, então se for fraquinho, não assista. Se for assistir procurando violência, vá assistir “Jogos Mortais”, pois são poucas as cenas e não têm o objetivo de satisfazer nenhum sentido sádico.

Embora ‘meio parado’, achei o filme foda, bem mais conceitual. A fotografia e locação do filme foram perfeitas para mim, quanto a estética, claro.  Não que entenda muita coisa, mas foi bem do meu agrado. A trilha sonora é vazada, você fica ouvindo vento etc. e a forma que foi introduzida, lembra muito Sangue Negro (There Will Be Blood, EUA, 2007). Embora estranha, curti também!

valhalla-rising

O filme é estruturado em capítulos e conta história de um ‘selvagem’ do norte da escócia que é capturado e usado para lutas, isso, até que consegue fugir e se vingar. Isso bem no início do filme.  Vagando pela terra, ele encontra um grupo de cristãos e parte com eles para lutar na terra santa, mas por um ‘erro de percurso’, vão parar ao que indica no Canadá ou como eles chamam mais tarde, “Inferno”. A partir daí, um a um vão morrendo. Uns tentando sobreviver, outros tentando pregar e fincar a fé cristã. O personagem principal vai passando por isso, sem dar nem um pio, daí “Guerreiro Silencioso”. O porta voz deste guerreiro é um garoto que vai indicando os pensamentos e falas do guerreiro – guerreiro este que em alguns momentos entra em transe e tem umas visões. Durante o filme ele é apelidado pelo garoto de “Um Olho”, pelo fato de só ter um olho. Fato interessante…seria uma comparação com Odin? (momento elocubração).

valhalla-rising-087

O filme é mais parado, como falei, com poucas cenas de combate e falas! Bem, é cinema europeu né? :P  Se passa durante alguma Cruzada e num período, ao que parece, que o cristianismo ainda está sendo expandido pela Europa. A única menção de local no filme é Sutherland, de onde o garoto indica que o “selvagem” Um Olho vem, que é/foi uma região ao norte da Escócia. Pela roupa das personagens no início do filme, também dá pra chutar que o filme se passa na Escócia.

Valhalla-rising-5

Estrutura dos capítulos do filme:

  1. Ódio
  2. Guerreiro Silencioso
  3. Homens de Deus
  4. Terra Santa
  5. O Inferno
  6. O Sacrifício

Ponto negativo do filme: Não tem mulher =(

Trailer:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O que rolou no Cinema – Parte 1 - 1999

Um dia estava pensando em fazer um post como o que rolou no cinema há quase dez anos atrás, ou “o que aconteceu em 2000”, a virada do século. De cara, vieram a mente dois filmes, um de 2001 e outro de 1999, errei feio! Como vi que a indexação cerebral não é lá essas coisas, fui na internet saber quais filmes foram lançados em 2000. Como esse de 1999 foi marco um no cinema, se é que posso falar assim, tive que puxar de “2000”  para “1999” o primeiro post.

1999 – O Ano do Bug do Milênio

É, foi um bom ano. Todos estavam muuiiitoo assustados da terra parar, isso pelo tão famigerado “Bug Y2K” dos pcs. Mas entre mortos e feridos, todos se salvaram e então hoje, 12 anos depois estou escrevendo mediocremente este post, numa seleção de poucos filmes que eu achei interessante falar – então, Beleza Americana (American Beauty) foi legal, mas não vou falar dele e nem da cena do saco voando.

matrix

O filme que vou abrir a lista, o tal que chamei de “marco do cinema”, foi o tão aclamado Matrix (Matrix). Acho que todos aqui já estão carecas de saber (pelo menos o Kauê está) a história do filme. Mas não foi bem a história do filme que chamou a atenção, mas as cenas de ação em slow motion, o famoso 360º da câmera e a bendita cena do tiro e esquiva. Infelizmente – opinião minha – as continuações não foram a altura…

Outro lançamento da época foi Clube da Luta (Fight Club). Como definir esse filme para quem não viu? Bem, para as mocinhas que leem este blog – se é que tem alguma além da Berenice e da Zé Girl – esse filme teria seu par em “Cisne Negro”, só que 10 vezes mais violento, mais inteligente e fantástico. O sucesso do filme ficou por conta do roteiro mesmo, muito bem escrito e com uma sacada bem legal. Vale muito a pena ver um cara desocupado reunir um bando de outros caras desocupados para fazer um clube de luta.

Agora vou falar de outros dois que foram senhores filmes: O Sexto Sentido (The Sixth Sense) e A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project). O primeiro pelo puta roteiro bem escrito que nos fez crer que a personagem de Bruce Willys estivesse vivo e ainda gerou a famosa frase “I see dead people”. Já o segundo pela grande jogada de marketing e pela tentativa de puxar um realismo para uma história de terror – pena que anos mais tarde, Atividade Paranormal não soube usar bem a fórmula.

Falando um pouco de comédia, foi na virada dessa década que foram lançadas algumas que viraram franquias, como American Pie que voltou com aquele humor estilo Porks, só que mais leve, e Aunstin Powers, uma sátira aos filmes de espiões. American Pie foi muito divertido, pena mesmo que ao longo da franquia tenha se desviado e caído para um humor mais tosco e com peitinhos (nada contra peitinhos, tudo a favor). Para mim, o mesmo se deu com Austin Powers, que tentaram forçar uma franquia que foi perdendo a graça ao longo de 3 filmes. Lembro de ter visto o primeiro sem querer na Bandeirantes e ri muito! Ah sim,  na época que a Band era Bandeirantes…acho.

A-Lenda-do-Cavaleiro-Sem-Cabeça Outros três filmes de ação com leve pitada de humor foram A Múmia (The Mummy), A lenda do Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow) e Dogma. Muita gente pode não gostar, mas eu gostei de A Múmia 1 e 2, pena que forçaram muito o terceiro. Esse filme, como alguns devem saber, é um remake e não faço idéia de como é o original. A lenda do Cavaleiro sem cabeça foi um bom filme, mais um da dobradinha Tim Burton e Johnny Depp – dessa vez num personagem sem cavanhaque. Dogma é bem interessante, com a famosa cantora da época, a canadense Alanis Morissette se passando por deus e Ben Afflec por um anjo revoltado.

Na linha comédia romântica teve o 10 Coisas que Odeio em Você (10 things I hate about you), que foi bem legalzinho e contou com o finado Heath “Coringa” Ledger. Um de ação que não posso deixar de fora, que eu achei muuitoooo bom e vi em vídeo na época foi O 13º Guerreiro (The 13th Warrior) , que conta a história de um emissário árabe que se encontrou com uns nórdicos e foi obrigado a viajar para o norte para lutar contra um estranho inimigo. O filme é muito legal e foi baseado num livro que já citei aqui (clique aqui para ler). Um suspense, se é que posso caracterizar assim Segundas Intenções (Cruel Intentions), o filme em que dois meios-irmãos apostam uma transa (por parte dela) e um carro (por parte dele) se ele conseguir papar a menina toda certinha – mas o que grudou mesmo na cabeça nesse filme foi a trilha sonora - “Every you and Every Me” do Placebo.

jar jar binks Por fim, um filme aguardado por muitos fãs e que deve ter sido decepcionante para muitos: Guerra nas Estrelas 1 – Ameaça Fantasma (Star Wars: Episode 1 – The Phanton Menace). O filme narra a história do jovem Anakin e foi o primeiro de três filmes para contar como o jovem passou para o lado negro da força. Parece ter sido todo filmado em Chroma Key, além de trazer a horripilante figura do primo esquisitão do Pateta, o Jar Jar Binks. O lançamento deste filme além de alterar a ordem dos filmes anteriores que passaram a ser 4, 5 e 6, também trouxe uma visão bem aterradora – o passado em Star Wars era bem mais evoluído que no futuro (filmes 4, 5 e 6) =P. Bem, brincadeiras a parte, foi um filme “legalzinho”, mas felizmente os outros dois foram melhores.

É isso, semana que vem faço o sobre ano 2000!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dia dos Namorados Macabros “3D” (My Bloody Valentine 3D, USA, 2009) + Pequenas elocubrações

dia dos namorados

Tinha até outro filme em mente para falar, mas resolvi discorrer sobre “Dia dos Namorados Macabros” porque vi um dia desses na TV – e só não foi 3D porque tava sem papel celofane, chiclete e exposivo C4 para improvisar um óculos 3D ao estilo MacGyver. Vou falar desse filme mesmo mas pela descoberta estúpida que fiz de um canal, do que pelo filme em si, que já tinha começado alguns minutos antes e a primeira cena gerou certa expectativa de filmes à la anos 80!

Para começar, pelo canal – não costumo a fazer jabá ou dar nomes aos bois, mas nesse caso específico o farei – é um tal de Space, que nem eu sabia que tinha e achava que pela numeração era um desses canais alguma-coisa-health! Sinceramente, não vejo muita “saúde” em quem passa o dia na frente de uma TV, mesmo que para assistir a programação de um canal “health”. Enfim, trocando de canal, vi que estava passando já o “Dia dos Namorados Macabros” e tava com uma classificação adulto – como é terrorzin e eu curto – resolvi para para ver. Quanto a classificação, nesse até ía, mas acho que estão sendo bastante rígidos hoje em dia. Voltando a falar do canal, vendo os comerciais, vi que é um canal mais voltando para filmes de terror/ação, algo que o FX tentou um dia ser. Vejam bem, quando digo terror, são esses filmes de “terror” estilo “Premonição”. É um canal que passarei a ficar mais atento!

oqueofx

De um lado o que o FX prometeu e do outro o que o FX entregou =/

Mas e o filme? Bom, o filme é o clássico terror-adolescente, logo, não se pode esperar nada muito elaborado. Ele se passa 10 anos após uma série de assassinatos perpetrados por um cara lá. E o que acontece 10 anos depois? Um cara que era da cidade e estava sumido volta e segue aquela lenga lenga. Como disse, perdi alguns minutos do filme que não fizeram muita falta, quando coloquei no canal fui presenteado com uma clássica cena de peitinho e depois deve um bônus extra – acho que foi a única do filme. Não posso dizer que vi o filme, só mesmo que “acompanhei”, pois fiquei ao mesmo tempo mexendo no pc. O filme apresenta de cara o psicopata-doente-mental – porque defino como psicopata doente mental?

 atuação_censurada

Com uma beldades dessa assim, sinceramente, você acha que qualquer ser humano homem saudável iria pensar em enfiar a picareta nela? Não no sentido literal! O filme depois segue o ritmo: perseguição ao psicopata, romancezinho, assassinatos, mistério, biscoito scooby e solução. O legal que dá pra perceber bastante as cenas que são 3D (óbvio que 2D). O filme não é lá essas coisas, mas é uma sessão da tarde.

PS. Não tenho nada contra o Família da Pesada (Family Guy)!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Caçador de Recompensas (The Bounty Hunter, 2010) ou Para agradar a Lelezada

the-bounty-hunter-2010-02

Após ler a matéria que o historiador e filósofo de bar, sr. BK, me enviou (clique aqui para ler) – matéria que repudiei, pois filmes de terror geralmente são comédias transvestidas e homem que treme em filme de terror é tcholinha. Tudo bem que concordo que alguns filmes lembram face da morte, mas estes devem ser desconsiderados como filmes de terror. Lembrando que a mulherada reclamou num comentário do Kauê, irei fazer um post que agrade ao público feminino falando do gênero que deixam várias calcinhas molhadas, com todo respeito ao público feminino, ao redor do mundo: a comédia romântica.

Para começar, esse filme não sai do ‘lugar comum’, daquele filme misto ação para meninos, com direito balas e batidas de carro, e romance para as lezinhas. O filme conta com o Gerard Butler, que fez 300, e que para mim foi um true espartano se pegou a Glória Maria, e com Jennifer “Rachel de Friends” Aniston. Agora, antes de continuar a publicação uma foto da Jennifer Aniston:

jennifer-aniston-20070101-192587

Continuando então, a história é a seguinte: o cara tá na merd@ e a mulher fazendo o trabalhinho dela toda feliz. Por ter faltado uma audiência ela passa a ser perseguida por um caçador de recompensas, que é o ex-marido policial dela – sim, tinha que ser ex-policial (COMO SEMPRE!) ou não teriam como encaixar no roteiro o tiroteio né? Vide “Eu, eu mesmo e Irene”.

Daí, é o de sempre, bolinha vai, bolinha vem, eles se aproximam, balas, bang bang, bolinha vai, bolinha vem, se afastam, bang bang, bolinha vai, bolinha vem e se aproximam novamente, desvendam o mistério e final feliz.

O que faltou no filme? Além de um roteiro mais criativo, acho que a essa altura, Jennifer Aniston é uma atriz bastante madura e já deveria começar a fazer cenas de nú ou pagando o peitinho em seus filmes e/ou todos os filmes e fotos futuras, como prova de maturidade profissional. Acho que um filme totalmente pelada seria legal – afinal, nada mais cult que um cinema europeu.

jennifer-aniston_nude_tie_sweatySugestão de como a Jennifer deveria interpretar seus filmes

Bem, no geral o filme é uma sessão da tarde. Tipo: Legalzinho, mas nada demais.

Deixá-los-ei ao som de Monkey Wrench

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Hora do Espanto 1 & 2 (Fright Night 1 & 2)

capa

Quer me fuder…? Então me dá um beijo na boca!

Novamente sei que falarão que poderia ter feito dois posts, mas vai num só. Esse post é um momento nostálgico, é um filme que vi em minha infância…ou pré adolescência ou que diabos chamem o período que vi. Se tosco (@eusouBe) que ficou de escrever sobre comportamento tivesse escrito, talvez eu soubesse agora como chama este momento de minha vida…

Após este parágrafo-crítica, vamos retornar a elocubração: foi um filme antigo…daqueles que você vê e guarda algumas lembranças – por mais toscas que sejam de um filme tosco. Começou assim: um dia desses, lembrei de 2 filmes que vi e só achei um deles que foi este, o Hora do Espanto (1985) e Hora do Espanto (1988). O outro filme é terrir também, mas nem achei…lembro que o filho ou filha dele sumia na casa e do nada, pela casa, começava a surgir espíritos/monstros. Lembro também de um braço que saía pela privada e dele ter entrando pelo espelho do banheiro para resgar o filho/filha…caía dentro de uma piscina ou algo assim. Se alguém souber me fala! Depois reclamam que sou aleatória…olha o que eu assistia…ahahhaha

Mas então, indo aos filmes:

Hora do Espanto (Fright Night, 1985)

Conhecido também como “Noite do Espanto”, é a clássica história do adolescente que fica bisbilhotando o vizinho e acaba descobrindo algo que não queria e tem que se fud#r por conta disso. Então, ele simplesmente descobre que o vizinho é um vampiro exibicionista que gosta de matar as vítimas, que estão pagando peitinho (todo terror-adolescente-trash dos anos oitenta tem que ter pagação de peitinho!!!!!), e o vizinho vê (que no caso é o adolescente em questão). A partir daí a história se desenrola normalmente, ele conta pra namorada esquisita e pro amigo mais estranho, apelidado de Evil; eles acham que ele está doidão e tentam contactar um apresentador canastrão de programa de terror para ajudar – mas o cara se caga nas calças, mas acaba ajudando. A história segue assim, com muitos efeitos toscos até que tem fim! E claro, sempre com o carniçal semi-imortal ajudando o vampiro…

Curiosidade nº1: A namorada do personagem principal é a Marcy Darcy do “Married with Children”

Curiosidade nº2: O amigo, tal de Evil, o ator desse filme (acho que o mesmo de “The Lost Boys” ou algo assim) acabou virando – pelo menos da década de 19’90 – ator pornô gay. Tenso isso. Tenso! Sei disso porque vi no Jô Soares, tá, cambada de puto!

Hora do Espanto 2 (Fright Night 2, 1988)

Também conhecido como “Noite do Espanto 2”, é a continuação do primeiro onde se mantiveram apenas o personagem principal, o apresentador canastrão, os efeitos especiais toscos e a trilha sonora! Esse com certeza é bem melhor que o primeiro – até em efeitos toscos –, com certeza em virtude de um orçamento um pouco mais ‘modesto’ que o anterior. Nesse o Charley Brewster (personagem principal que não tinha dado nome até agora) está na faculdade terminando de se tratar da análise, pois vampiros não existem! No reencontro com Peter Vincent (o apresentador canastrão) ele se depara com um grupo de vampiros com look anos ointenta. Bem, era a irmã do cara que ele matou no primeiro filme (sim, spoiler) querendo vingaça! Já podem imaginar como é! E nesse, tem lobo tosco e carniçal que come insetos (isso te lembra Drácula??). Se tiver que escolher entre o primeiro e esse, veja os dois! Mas se não tiver jeito mesmo, veja esse!

Curiosidade nº3: Mullets e penteados estranhos eram comuns nos anos oitenta!

O legal que tanto o primeiro quanto o segundo tem uma trilha meio Sexy Time com uma cara totalmente anos oitenta, saca? Filme bem linha anos oitenta (pseudo)sexo e (pseudo)violência! E os efeitos, cara, esses são fraquinhos e toscos demais, tanto em um filme quanto o outro, não sei se na época já notava isso ou por ser novo, me encantava com a história (essa é a vantagem de ser novo ou ver tudo com olhos da primeira vez). Mas valeu a pena rever e relembrar. Fica a dica para quem curte!

Para quem ficou curioso pela trilha, só ouvir o vídeo abaixo (ouvir, porque a imagem é fixa…).

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Terrível Máquina Fotográfica – Ou da arte de enrolar pela terrível falta de criatividade

 fotografia

Como me falta inspiração assim como uma musa inspiradora, irei fazer o post dessa semana aos moldes do post de segunda. Não é a total falta de criatividade que transborda no momento, mas devemos concordar que depois que inventaram a roda, todo mundo passou a dar a volta em todo mundo e nada mais tão criativo foi inventado. Tá, concordo que falei nada com nada, mas é preciso de arte para enrolar.

Depois das armas de fogo, da bomba atômica e do programa da Ana Maria Braga, a Máquina Fotográfica é com certeza o objeto mais demoníaco que já colocou os pés, os os tripés, sobre a tenra face da terra. Usada e abusada na vida real, mostrando imagens marcantes da humanidade e momentos íntimos de promessas quebradas “eu apago depois amor”, a câmera fotográfica também foi usada como ferramenta importante em alguns filmes – e pela falta de criatividade – algumas vezes revelando a causa mortis, o porquê ou liberando espíritos nefastos.

Como alguns exemplos, vou usar três filmes que acho bem legais e que se não assistiram, deveriam assistir!

A Profecia (The Omen – 1973)

Clássico do cinema da década de 19’70, lançado 3 anos após o chocante “O Exorcista” e assim como ele tem um roteiro mais sério, voltado para o público adulto, diferente de diversos filmes de terror da década seguinte. Aqui o papel da câmera é revelar a causa mortis. Tudo começa quando se comemora o aniversário de Damien (belo nome para por num filho) e a babá se suícida – claro que havia um fotógrafo na festa do Embaixador dos EUA, e ao revelar as fotos ele começa a perceber que elas mostram aonde ocorrerá ‘o golpe fatal’ por onde a morte estenderá sua mão fria. “A Profecia” se tornou uma trilogia – Damien nasce, cresce e morre – e  é uma pena que o filme foi se tornando fraco ao longo da série e o terceiro seja meio contraditório quanto a forma de matá-lo. Se ainda não assistiu, tente pegar o original, o remake é uma porcaria.

O Chamado (Ringu – 1998)

Sério, na minha opinião esse filme japonês é fod4!! Recomendo muito, muito mesmo que assistam o original japonês! Mesmo que tenham problemas para reconhecer os atores hahaha, é mil vezes superior a versão americana - a Sarah Buffy Michelle Gellar que me perdoe!

Então, o filme conta a historiazinha da cabeludinha japonesa que caiu num poço e de tanto gritar “lobo lobo”, seus vizinhos não acreditaram que ela caiu no poço. Acho que me confundi um pouco na descrição do filme, mas aqui tenho certeza que a câmera, no caso as fotos mostram quem está marcado para morrer, aparecendo com o efeito distortion do Photoshop. Quem descobre isso é a intrépida jornalista japa, após a morte da sobrinha. Um dos filmes da série “Todo Mundo em Pânico” chegou a satirizar o lance da foto com rosto distorcido – mas no caso, o cara tinha mesmo o rosto distorcido!

Espíritos – A morte está ao seu lado (Shutter – 2004)

Esse filme é uma produção tailandesa bem interessante e nada tem a ver com “Espíritos 2 – você não está sozinho”, que trata-se de outro filme, com outro título (original) e que nada tem de continuação deste, recebendo este título no Brasil apenas como jogada de marketing pelo sucesso desse filme.

Aqui o jovem japa-tailandês é um fotógrafo voyeur que passa a ter problemas de coluna ou bursite e sonha em ser presidente do Brasil. Novamente, acredito ter errado o enredo do filme, mas sei que o fotógrafo é o ator principal que esconde um segredo, e ao ir surgindo fotografias estranhas e sobrenaturais, a morte de amigos, a máquina funciona revela a resposta de tudo. Bem legal o filme, pra quem curte, vale a pena ver!

É só por hoje, semana que vem eu volto!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dica de filme: Os Perdedores (The Losers – 2010)

os_perdedores_6

A domingueira deste último final de semana foi “Os perdedores”. Não lembro de ter visto nenhuma divulgação sobre esse filme, talvez porque tenha ido direto para DVD. Baseado em uma HQ e contando com poucos recursos ($$$) o filme conta com alguns efeitos especiais que lembram seriados e novelas da Globo, mas claro que um pouco melhor.

O filme é meio sessão da tarde, em momentos lembra clipes da MTV (para quem não sabe, a MTV um dia foi um canal que falava de música e passava videoclipes), cheios de câmera lenta, com a história clássica da vingança. O filme começa com um grupo do exército estadounidense (sempre né) que trabalha para CIA e está na Bolívia para eliminar um “terrorista”, eles fogem um pouco da operação quando vêem que existem crianças no local e a recusa de Max, que comandava a operação, em abortar a operação faz com que eles dêem um pulo no local e salvem os niños. Bolinha vai, bolinha vem e eles embarcam as criaças no helicóptero que deveriam levâ-los e começa aquele momento lindo com música fofa – eu imaginei “o helicópter vai explodir” e não é que acertei? Pena que não tenha a mesma sorte com a mega-sena…tá ok, roteiros não muito bons costumam a ser bem previsíveis.

Aí começa a vingança. O líder da equipe é o mesmo cara que fez o Comediante em Watchmen, aquele que ria batendo em hippies (pena que não rolou o mesmo no filme), com mais 4 caras, um deles um meio nerd e outro que lembrava Johnny Depp. Enfim, como diria o coronel Comediante (não, eu não vou procurar o nome do ator) “Um homem com voz….é um homem com garganta..” e começa a busca por Max…que é ofertada por uma morena, que entra na trama. E esse Max, é claro, o vilaozão clássico.

Se tiver de bob, até que dá pra assisitir, tem suas piadinhas e momento de ação…parece uma tentativa de Esquadrão Classe A (que ainda não vi). Ainda.

domingo, 8 de agosto de 2010

Dica: Neon Genesis Evangelion

Ou somente Evangelion para os íntimos.

Ao contrário das demais domingueiras, que falava de filmes nem sempre bons, dessa vez comentarei sobre um assunto mais interessante. Para quem não conhece, Neon Genesis Evangelion é uma anime da década de 90 que fez um baita sucesso. Não é exatamente um tipo de animação voltado para o público infantil/adolescente, então, assista sem medo de ser feliz.

A trama não é a das mais simples, até mesmo agora na hora de tentar enumerar o emaranhado que se dá ao longo da animação, tenho que pensar um pouco – e olha que nem sou muito lesado! ha-ha! Retomando, a história se passa em Tóquio 3 (novidade), a nova cidade reconstruída após o impacto de um meteoro no ano 2000 e começa com a personagem principal, Shinji Ikari, um adolescente que não via seu pai há anos e recebe uma convocação desse. Rapaz jovem e inseguro – um tanto emo – que se sente abandonado e revoltado. Seu pai, não busca a conciliação ao chamá-lo, mas sim que ele sirva de piloto numa máquina humanóide na luta contra criaturas chamadas de “anjo”. Esse é plot principal, a luta contra anjos e Shinji tentando se acertar ‘na vida’ – como também os outros personagens-, como seu relacionamento vai melhorando – até piorar – ao longo da série. Porém, ao passar dos 26 episódios, começam a surgir outras tramas, a participação de uma organização por trás, a seleção das crianças, aprisionamento de Adão/Lilith, a criança Rei e o real interesse do pai de Shin, Gendo Ikari.

O desfecho é um tanto alucinado, ocorre nos últimos episódios e é extendido por alguns filmes. Uma viagem, mas vale muito a pena ver e não vou ficar falando para estragar! Aqui no Brasil, não sei se foi lançado em DVD, mas você pode achar pelo Mercadão de Madureira, quem sabe encontre por lá! Também passa na TV fechada, Animax, se não me engano!

Ah, também teve sua versão mangá; aliás, teve ou tem, porque até agora acredito não terminou lá fora. Aqui, quem distribuía era Editora Conrad, que por sinal, não vai nem mais terminar de editar os 2 números que saíram lá fora. Vacilo hein Conrad?

Vou deixar aqui dois videozinhos, um com a abertura:

E esse é tenso, é do despertar da Asuka no End Of Evangelion! Se tiver com tempo, veja!!

Fui!

domingo, 25 de julho de 2010

Dica de Filme: A Orfã


Não preciso falar que gosto de filme de terror - mesmo que acabe falando nesta frase. Então, resolvi assistir este hoje. Pensei que seria mais um daqueles filmes de terror com criancinhas psicóticas ou possuídas pelo cão tinhoso, mas me enganei!

O filme trata de um casal que após a perda do que viria ser a terceira filha, após um período complicado que a mulher deixa o emprego e se envolve amorosamente com uma garrafa de pinga, resolvem adotar uma menina. E lá vai, escolhem a menina isolada e mais talentosa do orfanato.

Daí, segue como sempre. A menina chega, problemas acontecem, ela se dá bem com o pai, se dá mal com a mãe, bolinha vai e bolinha vem. Cheguei até a achar que era um filme escrito por um pedófilo em certo momento - meio que complexo de Édipo.

A trama é interessante, você fica pensando que a orfã é inteligente demais para uma pirralha e começa até a ter medo de querer adotar uma criança ou ao menos certificar-se de que ela não vem da Rússia (ou Estônia se viu o filme).

Realmente, dos filmes que tenho visto ultimamente este até que correspondeu às expectativas e me faz pensar até para onde a humanidade está caminhando...tá ok, exagerei, não faz imaginar nada para aonde a humanidade está caminhando, mas pelo menos deixa uma moral.


Moral da História: Nunca mexa com uma mulher de 33 anos que está solteira e a procura de um marido, ela pode até matar para conseguir casar!