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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Abakauê Recomenda: By Your Side de Soulive

Essa é uma música muito boa que tem povoado a minha RadioHead há algum tempo.

Soulive é um trio de Jazz/Soul de Nova York, que revisita o som da Soul Music e Motown da década de 60 e 70. Composto por Neal Evans (Hammond, Clavineta e Bass Keys), Alan Evans (Bateria) e Eric Krasno (Guitarra). Eles fazem muitas músicas instrumentais, mas não é raro encontrá-los com algum convidado para assumir os vocais, como John Mayer, Dave Matthews, Chaka Khan, entre outros.

No vídeo acima, o convidado é o músico e comediante Reggie Watts, que canta uma música extremamente bonita e sublime, recomendada pra todos os fins de tarde ensolarados.

Mas caso você queira ver algo zoado com o Reggie Watts, veja a música do College Humor, “What About Blowjobs”.

EUAHUEAHEAUHAEUHAEU! “You still have one hand free! So why don’t you cradle the balls!”

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Clássicos: Trilogia Uma Noite Alucinante – Parte 2

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Evil.Dead.2 capa Dando continuidade e fechando o post, irei falar dos dois filmes que fecham a trilogia. O primeiro deles, chamado no Brasil de Uma Noite Alucinante (1987) e com título original Evil Dead 2. Para começar, existe uma confusão de títulos – coisa comum no Brasil – o primeiro, é por vezes chamado de Uma noite Alucinante – parte 1 e este parte 2. Confuso, porque pelo título em inglês trata-se de uma “continuação”…

Bem moçada, não é bem uma continuação, digamos que é uma “refilmagem mais completa”. Digo isso porque ele praticamente refaz ligeiramente o primeiro filme, com o herói Ash (Bruce Campbell) levando a mocinha para a cabana e ‘sem querer’ despertando o mal. A diferença é que agora ele tem mais recursos e com efeitos ‘mais especiais’ =P. Para quem curte um terrorzin ‘gore’ com uma pitada de comédia, um terrir, com efeitos toscos, você irá curtir esse filme! Ainda mais porque nele você vê Ash decepar sua mão possuída e substituí-la por uma motoserra! E é nesse que rola um estupro por ávore ou é no primeiro?! hahahaha E como não poderia deixar de ser, o filme deixa uma continuação para o terceiro….

Trailer de Uma Noite Alucinante (Evil Dead 2)

army_of_darkness capa Uma noite Alucinante 2 (1991) com título original Army of Darkness – em algum lugar vi que a alteração do título em inglês deu-se por questão de direitos autorais, etc e no Brasil pode ser visto também como Uma noite Alucinante 3 (só achei assim pesquisando na net, porque nunca tinha ouvido falar deste jeito!). Bem, este sim pode ser considerado um clássico do Terrir e recomendo 115% que assistam a este filme! Pode assistir sem se preocupar em ver os filmes anteriores, você vai achar meio estranha a situação do personagem mas vai curtir numa boa!! O filme vale muito, muito, muito mesmo apena!

Neste Ash vai parar no séc. XIV, para corte do Rei Arthur, no meio de um duelo de cavaleiros. É pego como se fosse de outro grupo pelo Rei Arthur e condenado a morte – porém com ajudinha de sua “mãozinha” sai com vida. Bolinha vai, bolinha vem, Merlin incube Ash de pegar o Necronomicron, que contém em suas páginas o feitiço para levar Ash de volta a seu tempo e diz as palavras mágicas que ele deve proferir antes de retirar o livro. Todo cheio de marra Ahs diz que entendeu e na hora de pegar o livro…já devem imaginar, é uma das cenas altas do filme! Com bem mais recursos que o anterior e bem mais divertido – sem deixar de ser tosco – esse filme é muito bom!

Trailer do filme Uma Noite Alucinante 2 (Army of Darkness)

Esse filme encerra a trilogia. Li por aí que Sam Raimi pretende relançá-lo este ano em algumas sessões especiais de meia-noite nos EUA, quem sabe chega aqui?!

Para ler a primeira parte dessa postagem, clique aqui!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Marvel X DC: Quem é melhor? – Parte II

Agora, a Marvecaiada!

marvel-heroes

A Marvel começou como uma editora de Pulp Fiction chamada Timely Comics. Ela lançava algumas revistas no formato Pulp desde a década de 1930, até lançar a primeira revista com o nome Marvel Comics, em 1939, onde apareciam o Namor, o Aquaman que deu certo, e o Tocha Humana (não o que todos conhecem, e sim um andróide lá). Com o mercado crescente das Histórias em Quadrinhos de super heróis, essa linha continuou, e em 1941 foi criado o primeiro super heróis patriota, o Capitão América por Jack Kirby. O Capitão foi um grande sucesso de vendas, obviamente, já que era o meio da Segunda Guerra Mundial. Então, com isso, a Timely Comics consolidou o título Marvel Comics, e também o seu espaço no mercado das HQs.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial e a vinda dos anos 50 com a viadagem do livro do Frederic Wertham, a Marvel abriu o leque de publicações, como comics de terror, faroeste, etc. Stan Lee e o John Romita Sr. (conhecido como Romitão) até ensaiaram uma volta do Capitão América como carro chefe da editora os meados da década, mas não conseguiram.

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Crianças, matem nazistas de cara vermelha.”

Na década de 60, a Marvel conseguiu se aproveitar do pioneirismo da DC mais uma vez, que conseguiu voltar com as histórias de super heróis no fim da década de 50 criando um supergrupo (Liga da Justiça), e foi quando apareceu o Quarteto Fantástico em 1961 e os X-men em 1963. Em 1966, Stan Lee e Jack Kirby usaram pela primeira vez o super vilão mais forte da história da ficção (ou não) , que todos nós conhecemos por ser ninja, ser barra pesada, e que quando ele aparece, baubau. O Galactus, que o Hulk, O HULK, quando bate nele é como se fosse um mosquito.

Diferente da DC, a Marvel ainda mantinha fortes as publicações de histórias sem super heróis para adquirir fundos.

 galactus Ele é ninja.

Nessa época surgiram também personagens como o Homem Aranha e o Demolidor, que fizeram a linha de personagens urbanos da Marvel. Naquela época, os super heróis tinham características mais humanizadas, como a falibilidade, dúvidas e relações com pessoas que não eram super especiais, enquanto a maioria dos heróis da DC tinham a personalidade padrão de herói (menos o Batman, que foi do cara mais soturno do mundo pro maior boiola enrustido, até ser virar o maior BADASS MOTHER FUCKER DA HISTÓRIA na década de 80). Essa “humanização” dos super heróis encabeçada por Stan Lee foi que deu a ele o nome que ele tem até hoje no mundo dos quadrinhos.  A tradição de criação da Marvel de vários universos dentro do Universo Marvel começa aí, afinal não existe um norte facilmente achado para todos as publicações, até pelo teor e clima de cada publicação. Os X-men tratavam mais de assuntos políticos e adultos, como o preconceito, a alienação política, entre outros temas, enquanto o Homem Aranha mostrava um adolescente órfão tendo que lidar com a entrada para a vida adulta.

stan leeEu tenho muito mais dinheiro do que você!”

Durante a durante a década de 70, a Marvel sofre principalmente com problemas de distribuição, tendo mais uma queda nas vendas, provenientes do fim da era Stan Lee no cargo de Editor Chefe. No final da década, as vendas voltam a crescer com os X-men, quando encabeçados por Chris Claremont e John Byrne, que adicionaram profundidade nos personagens e histórias do supergrupo, com algumas sagas importantes, como a saga da Fênix Negra e as putarias temporais dos X-men que nós conhecemos. O seriado animado que fez sucesso no começo da década de 90 foi baseado nessa época.

Quando Jim Shooter entrou na chefia, começou a era de ouro da Marvel (financeiramente falando). Ele conseguiu colocar ordem na casa, arrumar os títulos e manter a Marvel na frente da DC em vendas durante três décadas, praticamente. Mas, no que se diz à criação, muitas vezes ela perdeu pra DC na década de 80. O grande evento da Marvel na época foram as Guerras Secretas, que unia todo o Universo Marvel com a premissa mais idiota possível, enquanto do outro lado víamos a Crise nas Terras Infinitas, que também não tem a premissa mais brilhante do universo, mas consegue construir uma história bem mais interessante. Sem contar os acertos críticos Cavaleiro das Trevas e Watchmen. Tirando uma revista ou outra, como o Elektra Assassina, a Marvel sobreviveu apenas da venda de títulos mensais já conhecidos pela massa, nos quais não tentavam nenhuma inovação.

elektraInfluência de Surrealismo na HQ. Irado!

Nos anos 90, Rob Liefeld trabalhou na Marvel.

liefeld capitãoCapeitão América

Atualmente, a Marvel tem tido problemas ao encabeçar a lista de mais vendidos desde a saga Blackest Night da DC, que marcou uma reforma no quadro do Universo Marvel, recuperando vários personagens, fazendo inúmeros retcons para formatar antigos heróis para o mercado atual. E também têm disputado cada vez mais o mercado cinematográfico com a DC, principalmente do começo do século pra cá.

Acabado o histórico pra Marvecalhada, semana que vem virão as considerações finais!

Beijocas Assassinas!

sábado, 21 de agosto de 2010

Dica de Leitura: Devoradores de Mortos

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Você pode dizer até que não conhece o livro, mas é quase certo que talvez tenha visto o filme. Sei que vai dizer que não deve estar lembrando de ter visto nenhum filme com esse nome, que você não curte essa coisa de terror e canibalismo, que não é um zombie lover e tal. Mas isso tudo porque o filme saiu com um título um pouco melhor, saiu como 13º Guerreiro. Se não? Foda-se.

Se ignorou o foda-se do parágrafo acima, o livro é bem legal e o filme conseguiu transpor quase tudo para tela – com exceção do personagem principal, interpretado por Antônio Bandeiras – faria mais sentido se fosse negão. O livro é um relato de um emissário do califa de Bagda que conviveu durante um tempo com os vikings, baseado em manuscritos encontrados deste emissário, o Ahmad Ibn Fadlan e romeanceado por Michael Crichton (o mesmo autor de Parque dos Dinossauros – obra baseada nos habitantes do bairro de Copacabana).

A história em si, lembra um pouco do poema épico Beowulf, mas é bem interessante. Ahmad ao encontrar com os vikings se vê obrigado a ingressar numa jornada, sendo o 13º guerreiro, para lutar contra um inimigo um tanto sinistro. Para quem curte ficção é bem interessante o livro e aqui no Brasil foi laçando pela Rocco e LP&M, na versão pocket.

Só não falo mais para não ficar de spoiler. Vale a leitura!

Curiosidade: Alguns teóricos levantam a possibilidade das criaturas terem existido, terem sido quase um ‘elo perdido’. 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Lhamas

As lhamas são quadrúpedes que vivem em grandes rios como o Amazonas.

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Elas têm duas orelhas, um coração, uma testa e um bico para comer mel.

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Mas também tem um par de aletas para nadarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.

llama Clica pra aumentar, caralho!

Lhamas são maiores do que rãs.

llamas rã

Lhamas são perigosas, então, se você vir uma onde tem gente nadando, você grita: “CUIDADO, LHAMA!”

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Marvel X DC: Quem é melhor? – Parte I

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Essa discussão é muito antiga e clássica: Quem é melhor, a DC ou a Marvel? Bom, essa pergunta é sobre gosto, e gosto é que nem cu, cada um tem o seu e todo mundo quer meter o pau, mas, ao invés de te falar a melhor, vou fazer um perfil totalmente imPARCIAL.

Bom, pra começar, a DC. O conglomerado de empresas que foram desembocar na DC Comics datam do final da década de 30, e também de quando datam os personagens principais da editora, que é a Santíssima Trindade DCnauta: Superman, Batman e Mulher Maravilha. Feitos basicamente para incitar um pouco de identidade estadunidense nos jovens que cresciam em meio a uma guerra mundial, usando histórias fantásticas, mas ao mesmo tempo urbanas, com uma realidade palatável para um mercado ainda não acostumado aos Super Heróis nos quadrinhos. Essa foi a chamada Era de Ouro dos Comics.

jsa_cv26-cv2JSA por Alex Ross 

Passada a Guerra, os EUA não precisavam mais de uma mídia minimamente atuante que tivesse o potencial de controle grande perante aos jovens e potencial de descontrole em relação ao estado, então quem conseguiu espaço foram as idéias de Fredric Wertham, com o seu livro Seduction of the Innocent, onde ele falava que o Bátima comia o Dick Grayson (aquele viadinho), a Mulher Maravilha era lésbisca e todas essas coisas que todos nós já sabemos! Esse livro acabou fazendo com que o mercado das HQs de Super Heróis diminuísse drasticamente na década de 50, e que todas as publicações tivessem seu conteúdo atenuado, criando aquela série de histórias idiotas do Batman vestido de Mexicano, e o Superman salvando a Lois Lane todo santo dia e a idiota tentando descobrir quem era o Clark Kent, todos os heróis com um sidekick meio mongol e todas essas coisas. Durante essa época, que é a chamada Era de Prata, a DC começa a refazer os seus personagens principais, colocando origens um pouco mais plausíveis do que as misticidades inexplicáveis de seus heróis, como a inserção da Tropa dos Lanternas Verdes e Hal Jordan no lugar do Alan Scott, Barry Allen no lugar de Jay Garrick (JOEL CICLONE! HAEUHEAUHAEUEHAUEAH) e sua panela alada. Com esses novos conceitos, os personagens da DC começam a criar um background bem interessante para serem utilizados melhor na hora da imersão dos personagens, mas mesmo assim as vendas ainda eram baixas.

Armas sentados num canoVamos apoiar a guerra sentando no cano duro!”

Entrando na década de 70, começa-se a usar o formato importado da TV de mini-séries nas Histórias em Quadrinhos, evitando as numerosas histórias individuais que davam pouco espaço pra criatividade dos roteiristas, aumentando o grau de complexidade das histórias, e também o Universo DC começava a tomar forma como nós conhecemos como hoje, principalmente com o vínculo criado do UDC com o mundo dos Novos Deuses e Apokolips criados por John Byrne, de onde sai o nosso amado Darkseid. Pra mim, o grande diferencial da DC é esse. O Universo da DC é muito mais interessante do que o Marvel, que é mais fragmentado, com algumas pontes meio safadas um pro outro. Mas enfim, com o “McCarthismo dos Comics” ficando pra trás, começam a surgir alguns roteiristas mais ousados, como Marv Wolfman, Frank Miller e Deus Alan Moore.

Na década de 80, durante uma crise no mercado das Histórias em Quadrinhos que ameaçava ter que parar a produção dos títulos mais populares da DC, como Batman, Lanterna Verde, entre outros, os últimos roteiristas citados no parágrafo acima aparecem, cada um com uma história que iria reformular as HQs, tirando o estigma de literatura infantil delas. Seriam: a primeira megassaga da DC “Crise das Terras Infintas”, Batman: The Dark Knight Returns, e Watchmen. Não vou entrar no mérito e qualidade de cada uma dessas pérolas fodas da nona arte, mas elas de fato mudaram absurdamente o rumo do mercado e ressucitaram a DC, que por sua vez, começou a matar e ressucitar seus heróis logo após.

watchmen-happy-face

Na década de 90, o Superman teve mullets, morreu, voltou, o Superboy usou jaquetinha, brinquinho e óculos Elton John, o Hal Jordan morreu, o Guy Gardner usou um cabelo escroto, o Kyle Rayner apareceu, os quadrinhos venderam que nem água e criou uma nova geração de fanboy(ola)s, que não conheciam direito o que veio antes e ficavam felizes com a grande quantidade de merdas que estavam lendo (e vendo, vide os filmes do Batman). Fim.

superboyfirstcostume Até hoje eu não acredito que tenho a Superboy n°1

Atualmente, a DC tenta sobreviver à pirataria e ao advento de novas mídias investindo principalmente em desenhos animados e filmes, levantando a sua popularidade entre as crianças e os jovens. Além disso, outra estratégia da DC é a corrente de megasagas seguidas, pros viciados enfiarem a mão no bolso comprando uma caralhada de revistas e tie-ins para atiçar a curiosidade dos leitores.  Também apareceu uma nova geração de ótimos roteiristas, que criam histórias que sobressaem do óbvio, ou ao menos se utilizam do universo coeso para fazer histórias palatáveis e interessantes que prendem a atenção do leitor, como Geoff Johns e Joe Satriani Grant Morrison.

Finalizado o histórico da DC, fica pra semana que vem o post dos Marvequinhos de Plantão. Até lá!

Beijocas DCnautas!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Livros de Graça – Baixe Aqui (Download)

Pretty girl on the grass looking over the book

Eu poderia estar matando, eu poderia tá roubando, mas tô aqui para falar onde baixar livro de graça e legalmente, se precisar recorrer a ilegalidades ou ter que ir lá no Mercadão de Madureira. OK, agora que chamei sua atenção, posso falar?

Daí você pergunta “na legalidade?” eu respondo, sem aspas, sim! Sim, são livros de autores que já cairam em domínio público e estão disponíveis na internet para download! É bem legal se você curte clássicos ou quer até conhecer um pouco sobre o autor antes de comprar uma versão impressa. Vamos as fontes:

Dominío Público (clique aqui):  site do Ministério da Educação que além de livros, permite a pesquisa para outros tipos de mídias, teses e tal. Ele faz a varredura em alguns sites e apresenta o resultado. Esse site é uma iniciativa bem legal do Estado!

Project Gutenberg (clique aqui): como diria o profº e historiador Bruno, tem que sacar um pouco de inglês para ir nesse. Site estrangeiros com diversas obras, mas só texto mesmo.

Fica aí a dica, só procurar e baixar!

domingo, 15 de agosto de 2010

César Maia Fala em Pornografia

cesar maia fala pornografia cópia

Eu sei, eu sei, eu sei (do verbo saber, não a música do Legião) que é “Experiência que Fala Por Nós” e não “Experiência que Fala Pornôs”, mas juro que a primeira vez que bati o olho nessa peça publicitária, de relance vi “Pornô”. Ok, não posso bater muito bem da cabeça, mas garanto que boa parte da população também não e com certeza mais algum distraído achou que o candidato a senador César Maia além de super integrado aos meios digitais, fosse também um bem experiente crítico de cinema “adulto”. Tudo bem que lá no senado rola mó putaria…mas enfim.

Fica a dica: contratem um revisor! Ou me contratem! =) hahahaha

Fui.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

É véi mas é bõ! #1

Então! Oi-ê, resolvi postar aqui de novo.

Vou criar um quadrinho sem a permissão do César de do Kauê mesmo e foda-se, já que eu tô sem tempo pra fazer textos mais elaborados pra cá...

A parada é a seguinte: é véi mas é bõ. Sou historiador, historiador trabalha com o tempo, blablabla, coisas velhas que são boas, enfim, é bem auto-explicativo! Se não entendeu, manda um e-mail que eu vou ficar feliz em não te responder! :D

É véi mas é bõ de hoje vai ser American Jedi, vídeozin que eu não sei porque não fez sucesso no youtube. Foi bem produzido pra cacete. Só não tem legenda, galerinha :/ vão ter que se virar no inglês! Aos que não sabem... bem, fuuu. Pede pro amiguinho pra ajudar a traduzir!




"GET LAID, YOU MUST"
"Use the FORCE, motherfucker!"

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sexta-Feira 13 - 2010

jason Jason posando como seu ídolo, Roberto Justus

Lembro dos tenros tempos de minha infância a qual sexta-feira 13, quando invocavamos espíritos, esmolavamos gatos pretos, compactuavmos com bruxas e abriamos portais para dimensões sinistras.

Ok, não havia nada de macabro em minha juventude, nada do que foi dito acima…infelizmente. hahahahaha

Mas sério, era sempre legal, pois sempre passava um filminho de terror, alguma tosqueira trash, “Hora do Pesadelo” ou uma das trocentas “Sexta-feira 13”. Geralmente era Sexta-Feira-Peitinho-13, com um dos trocentos retornos de Jason das profundezas da terra, várias cenas de peitinho, um fusca e trocentos litros de groselha derramado. Na verdade, não sei porque nunca aproveitaram o talento do rapaz em ceifar e cortar pra transformá-lo em um bóia fria cortador de cana…se fosse no Brasil, ah,se fosse no Brasil!

Esta publicação foi apenas para lembrar essa memorável data – mas diz aí, alguém viu a chuva de cometa ontem à noite?

Fuis!

Top n+1: Personagens que deveríamos odiar

Quando lemos um livro, vemos um filme, ou nos deparamos com qualquer tipo de narrativa que se utilize de personagens pra contar uma história, volta e meia nos encontramos com alguns arquétipos clássicos. Um dos mais utilizados ( e preferidos pelo público) é o anti-herói que nós adoramos odiar.

Então lá vai mais uma cagação de regra sobre os personagens que você mais gosta de odiar!

1- Boromir

boromir

Devo confessar que eu não li Senhor dos Anéis, e , sinceramente não pretendo ler tão cedo, então vou deixar a impressão que tive vendo o filme. A impressão é: PUTA QUE PARIU, QUE MALUCO MALA! Sério, se eu fosse o Aragorn, eu tinha dado um bico que ia jogar ele tão longe que ele ia precisar de merendeira pra voltar pra Terra Média. O cara só serviu pra morrer mesmo! Mas como ele morreu bonito (sobrevivendo a 80 flechas a queima-roupa de um Uruk-hai), então ele, como um filho da puta, morreu pra virar Santo assim como Getúlio Vargas.

2- Guy Gardner

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Grosso, mal-educado, troglodita e engraçadinho. É uma combinação perfeita. Guy gardner é um Lanterna Verde meio rebelde, o que sempre gera situações legais, como bate-boca com outros Lanternas ou até com os Guardiões, que ele carinhosamente chama de “anões anciões azuis”.

3- Lobo

Lobo

O Lobo é um personagem muito parecido com o Guy Gardner, só que ao invés de usar um anelzinho esmeralda pra bater nos outros, ele usa força bruta, o que é muito mais legal, além disso, ele é mais sanguinolento e tem uma moto e um cachorrinho! UMA MOTO E UM CACHORRINHO, PORRA! Irado! Com isso, vemos o Lobo caindo na porrada com o Super Homem ou o Atrocitus em pé de igualdade, todos sangrando, enquanto temos piadinhas à la John McClane. Justo!

4- Coringa

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O Coringa é foda! Ele já deixou de ser um vilão do Batman há muito tempo, e agora é um personagem muito complexo do Universo DC, onde ele não age pela pura vilania, e sim pelos seus motivadores, sendo que o maior deles é a necessidade de instaurar o caos, conhecido também como “tocar o Puteiro nessa porra toda”. Esse espírito foi muito bem colocado nas telonas com o Christopher Nolan e o Heath Ledger. Todos nós torcemos um pouco pelo Coringa!

5- Coronel Hans Landa

Hans-Landa

Se nós todos torcemos um pouco pelo Coringa, o Coronel Hans Landa é o Flamengo dos amáveis escrotos da ficção! O Tarantino e o Christopher Waltz fez com que todos nós não só torçamos por um VILÃO (afinal, o cara é EVIL), mas também torçamos por um nazista caçador de judeus, e ainda fez com que esse personagem ganhasse um Oscar! É sensacional! Os judeus de Hollywood devem ter se mordido muito na hora de dar esse prêmio! Sem contar que o cara participou de uma das cenas mais fodas que eu já vi na história do cinema, que é a primeira do filme, onde apresenta o Landa e a Shoshana.

Mais um -  Brizola

brizola

Ele não é um personagem de ficção, mas ele era o Coringa da política brasileira, principalmente nas eleições para presidente. Ele vinha, tocava um terror, atacava todo mundo, chamava o Lula de Sapo Barbudo, daí ele ia embora nos braços do povo. Isso que era político de verdade, aquele que me fazia rir, pagava de comuna e ainda zoava os debates da Globo!

Eu vou! E você?

FLYER RRBC

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Clássicos: “Trilogia” Uma Noite Alucinante - Parte 1: A missão

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Antes de começar a falar da grandíssima obra a ser deixada como legado para toda humanidade, para todo o universo descoberto e ainda por se descobir, é preciso falar quem foi o autor por trás da obra. Talqualmente Odorico, quem olha para o diretor Sam Raimi, rapaz de cabelo sempre cortado, barba feita e sempre trajando seu terno e gravata (ao menos em fotos de divulgação), diretor da trilogia Homem Aranha, não se pode imaginar que foi ele o grande idealizador da obra Evil Dead/Army of Darkness (A Morte do Demônio / Uma noite Alucinante 1 e 2).

sam-raimi-spider-man-3-rome-premiere-red-carpet-1F1Gve Na verdade, quem se repararmos o currículo dele (no bom sentido) vemos que ele segue essa linha de algo fantástico/terror/quadrinho – com produções maiores ou menores, sempre se manteve “fiel” a essa linha. Tanto que recentemente fez Arrasta-me para o Inferno (Drag Me to Hell), que tenta reviver os clássicos terrir dos anos 1980’.

Sam Raimi cumprimenta seus fãs alemães

Por falar em baixo orçamento…

posterTudo bem que “baixo orçamento” é praticamente sinônimo de filmes B, mas vamos começar logo o assunto dessa publicação: A Morte do Demônio (Evil Dead,1981).

Primeiro filme do que viria ser a trilogia Evil Dead/Army of Darkness. Lançado no Brasil com o título A Morte do Demônio, 1981, este foi o primeiro filme do diretor estadounidense Sam Raimi – hoje, o filme é um cult do gênero.

O filme, com baixíssimo orçamento, foi rodado com a verba levantada por Sam e Bruce Campbell (que faz Ash, o papel principal no filme), do comércio da cidade em que moravam. Fazendo uma digressão, Sam e Bruce foram amigos de colégio e chegaram a rodar alguns filmes amadores juntos (amador no sentido profissional, nada de ‘caiu na net’ ou ‘flagra da twitcam’), Bruce chegou a participar de outros filmes do Sam – na verdade, você pode vê-lo nos 3 filmes do Homem Aranha, interpretando papéis diferentes.

bruce Voltando ao filme, a história se passa quando 5 jovens adolescentes (clássico isso) resolvem passar o final de semana numa cabana abandonada (clássico também, só faltava aparecer um maníaco mascarado..) um tanto soturna. Eles escontram um gravador na cabana e começam a ouvir, possivelmente foi do antigo dono da cabana, um arqueólogo e na fita ele cita trechos do Necronomicon, o livro dos mortos, que acaba invocando o mal adormecido. O resto, você já sabe e divertirá muito assistindo.

Esse primeiro filme, conta com poucos atores, pouco recursos, maquiagem fraca, então, torna-se uma verdadeira pérola do cinema B. O filme seguinte é praticamente a continuação deste (também, é a continuação né?) só que com mais recursos e abrindo gancho para o terceiro filme. Mas isso, só no próximo na próxima publicação. Até lá, fui!

saw

Do you wanna dance, so hold my hand… (“Do you Wanna Dance”/ versão Ramones)

domingo, 8 de agosto de 2010

Dica: Neon Genesis Evangelion

Ou somente Evangelion para os íntimos.

Ao contrário das demais domingueiras, que falava de filmes nem sempre bons, dessa vez comentarei sobre um assunto mais interessante. Para quem não conhece, Neon Genesis Evangelion é uma anime da década de 90 que fez um baita sucesso. Não é exatamente um tipo de animação voltado para o público infantil/adolescente, então, assista sem medo de ser feliz.

A trama não é a das mais simples, até mesmo agora na hora de tentar enumerar o emaranhado que se dá ao longo da animação, tenho que pensar um pouco – e olha que nem sou muito lesado! ha-ha! Retomando, a história se passa em Tóquio 3 (novidade), a nova cidade reconstruída após o impacto de um meteoro no ano 2000 e começa com a personagem principal, Shinji Ikari, um adolescente que não via seu pai há anos e recebe uma convocação desse. Rapaz jovem e inseguro – um tanto emo – que se sente abandonado e revoltado. Seu pai, não busca a conciliação ao chamá-lo, mas sim que ele sirva de piloto numa máquina humanóide na luta contra criaturas chamadas de “anjo”. Esse é plot principal, a luta contra anjos e Shinji tentando se acertar ‘na vida’ – como também os outros personagens-, como seu relacionamento vai melhorando – até piorar – ao longo da série. Porém, ao passar dos 26 episódios, começam a surgir outras tramas, a participação de uma organização por trás, a seleção das crianças, aprisionamento de Adão/Lilith, a criança Rei e o real interesse do pai de Shin, Gendo Ikari.

O desfecho é um tanto alucinado, ocorre nos últimos episódios e é extendido por alguns filmes. Uma viagem, mas vale muito a pena ver e não vou ficar falando para estragar! Aqui no Brasil, não sei se foi lançado em DVD, mas você pode achar pelo Mercadão de Madureira, quem sabe encontre por lá! Também passa na TV fechada, Animax, se não me engano!

Ah, também teve sua versão mangá; aliás, teve ou tem, porque até agora acredito não terminou lá fora. Aqui, quem distribuía era Editora Conrad, que por sinal, não vai nem mais terminar de editar os 2 números que saíram lá fora. Vacilo hein Conrad?

Vou deixar aqui dois videozinhos, um com a abertura:

E esse é tenso, é do despertar da Asuka no End Of Evangelion! Se tiver com tempo, veja!!

Fui!

sábado, 7 de agosto de 2010

Eleições 2010 – A hora da verdade

CHARGE cópia

Ano de copa, ano de eleições importantes. Já escolheu em quem votar? Eu ainda não.

Acho que tão ruim quanto os candidatos, é a população. Parece que todo o processo político participativo termina na urna eletrônica. Parece que ao apertar aquele botão mágico, acabamos transferindo toda a responsabilidade, deveres e direitos, para aquele cara que está na tela. Não figiamos, não cobramos, não participamos e ainda assim, críticamos.

Dizem que é o olho do dono que engorda a boiada e em alguns pequenos negócios é o próprio dono que fica no caixa, vai ver porque tem medo de ser roubado por um funcionário. Nós, em contrapartida, reclamamos que os políticos roubam, desviam e etc. mas não estamos lá, participando, olhando – não precisamos ficar no ‘caixa’, mas acompanhar e opinar, “prevenir” é bem mais fácil que criticar.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Estréias da Semana – 6/8/2010

Bom, vários filmes vão estrear essa semana. Mas foda-se todos eles, e vamos falar sobre Inception.

1 (e único) – Inception

Inception-Poster

 

Caras. Sério. Sci-Fi com um cara competente é sempre divertido de ver. No mínimo. Aí tu tem o Nolan. Foda. Nolan tem uma habilidade de criar um casting com pessoas sensacionais. Daí nós temos um filme com um elenco que tem: Leonardo DiCaprio, Joseph Gordon-Levitt, Ellen Page (já peguei), Ken Watanabe, Cillian Murphy, Michael Caine. Sério. O merdômetro desce cada vez mais! Agora vamos falar sério.

Inception é um filme escrito, produzido e dirigido por Christopher Nolan, o mesmo que dirigiu Batman Begins, Batman – The Dark Knight e The Prestige. Já conhecido pelo grande público com esses filmes que são sensacionais, ele resolveu tirar o projeto Inception da gaveta, que é um projeto que ele vinha trabalhando há 10 anos, fazendo alguma pesquisa sobre sonhos, tecnologia, sobre como ficar trabalhando num filme e não adaptar um roteiro da Disney, etc.

Sinopse:

 “A Origem acompanha uma aventura de ficção cientifica que acontece dentro da arquitetura da mente. Leonardo DiCaprio é Jacob, sujeito que possui a habilidade de entrar no sonho das pessoas para implantar ou pegar informações. Após a morte de sua esposa, Jacob é acusado de homicídio e precisa fazer de tudo para provar a sua inocência.” 

Agora VEJE o trailer!

O que me pareceu interessante é você usar logo os sonhos como a realidade virtual, onde você pode ignorar as regras da física que você está acostumado. A realidade virtual como principal foi muito bem tratada pelo Matrix, mas nele, a realidade era forçada por agentes externos, enquanto no Inception, a criação é da própria, ou seja, o sonho é um mundo criado pela pessoa, e o agente externo implementa pedaços nele!

Chance de dar merda: 1,37%

Cara, eu tô muito empolgado pra esse filme! Ele parece que vai ser irado, bem feito, entreter e tem o potencial para suscitar umas discussões interessantes! Só espero que o Nolan não tenha feito um Matrix sem Kung Fu.

Matrix sem Kung Fu seria algo mais ou menos assim:

welcome-to-the-matrix

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fazer o Mario errar: não pode.

Pare um segundo: Tokyo Toy Show. Já imaginou o caos? Pegue cada palavra separadamente e imagine as possibilidades de total CAOS. Agora pega as três juntas. Pense nisso. Sim, MINDBLOOOOWIIIING.

Na TTS2010, a japonesa Epoch lançou um board game do Mario Kart. VÉI, IMAGINA QUE LOKO. É tudo o que eu queria na vida.

(japoneses e coisas coloridas = sinônimos)

Legal, tem um monte de coisas dos cenários dos jogos, como as plataformas e partes verdes. Tem até a trilha sonora original *E* os efeitos sonoros. YAY! Mas aí começam os erros. Os caras da Epoch erram, eeeeeerraaaaaaaam! Primeiro, não tem kart no Super Mario KART Board Game. 'Comopod?', você me pergunta. É, não dá pra entender. Depois, o que realmente corre é uma... bolinha?! Super Mario Racingball Board Game é o nome mais certo desse jogo! Na boa, no dia que tiver corrida de bola do Mario é a hora que eu escrevo português formal!

Vai um recadinho pra Epoch: Epooooooch, Epoch... não pode!!

Abakauê Recomenda: GEN – Pés Descalços

Não é nenhuma novidade o descaso de vários leitores, que se dizem “sérios” e “adultos”, com os quadrinhos, e mesmo os que lêem quadrinhos aqui pelo ocidente têm um preconceito com a produção oriental, mas a mesma contém umas pérolas geniais da nona arte. E uma das mais interessantes delas, se não a mais interessante, é uma chamada GEN – Pés Descalços. Ela, apesar de ser japonesa, não envolve raios luminosos, vôo, lutas mentirosas e (muitas) mulheres peladas com peitos gigantes. Sim, é uma grande surpresa.

gen4

Gen é um menino japonês que tem por volta de 6 anos em 1945 e mora em Hiroshima (agora tenta imaginar o que vai acontecer, bruxão!). A família dele é pobre, numerosa, planta arroz pra subsistência, e depende de um pouco provável lucro da produção, sentindo todos os problemas de uma economia de fim de guerra num país perdedor. Além disso, o pai da família é contra a presença do Japão na Guerra, fazendo com que a família fosse vista como traidora do Império Japonês e do Imperador, assim eles eram constantemente humilhados pelos vizinhos, em suas escolas e transeuntes.

O Mangá é autobiográfico e dividido em 4 volumes, sendo que o primeiro mostra a vida dele antes da bomba atômica, e os outros três mostram como a vida dele mudou após a bomba e o fim da Segunda Guerra Mundial, mostrando o que aconteceu políticamente no Japão, as mudanças na vida dele, e como ela foi influenciada pelo mundo que mudava na época.

O mais interessante é o tom de realidade que a obra carrega nas situações e nos seus diálogos, considerando o traço simplista do autor Keiji Nakashima, que, guardadas as devidas proporções lembra a premissa parecida com a de Art Spiegelman de Maus, usando uma mídia acostumada ao fantástico, mas tratando do que há de mais humano. Cada momento na história é emocionante e realmente muito bonito.

Os quatro volumes de Gen – Pés Descalços foram lançados pela Conrad Editora em 2001, com uma boa qualidade, bom acabamento, ótima impressão. Uma obra que merece ser lida, você goste de quadrinhos ou não, mas porque você é um ser humano.

A não ser que a popularidade do Blog já tenha chegado até Marte. (not)