“Morre o homem e fica a fama.”

Essa semana foi uma de celebrações para o cinema. Ontem (1° de dezembro) foi o aniversário do Woody Allen. Todos já sabem aqui que ele é um dos meus cineastas favoritos, e também o filme novo dele que saiu no Festival do Rio estreou na sexta-feira passada, então achei justo que fizesse uma pequena homenagem a um grande gênio. Mas, enquanto procurava material para fazê-la, me deparei com uma notícia triste para a comédia mundial. Morreu Mario Manocelli, aos 95 anos.

Eu, sinceramente, não sei o quão conhecido ele é pela nossa geração e pelas (poucas) pessoas que frequentam esse blog, mas eu cresci numa casa em que alguns filmes dele eram vistos à exaustão. Fui descobrir que eles foram dirigidos por Monicelli depois que aprendi a apreciar melhor o trabalho de cada um numa película. E comecei a me aventurar pelo cinema italiano e europeu por aí. E o mais triste de tudo. Monicelli se suicidou, se jogando da janela do hospital onde ele se tratava de um câncer terminal. Ironicamente, aquele que se preocupou em trazer risadas para nos fazer enfrentar a vida acabou por se entregar a um impulso de terminar com a própria.

Ao mesmo tempo, pensei também na morte de Leslie Nielsen, que já foi coberta com maestria pelo Zé.

Então essa semana foi realmente de celebrações. Celebrações da vida de várias pessoas que nos coroaram com geniais risadas, humor inteligente e sincero. Sejam elas mortas ou vivas. E por isso eu achei melhor deixar uma pequena homenagem, nos lembrando o que o trabalho e esforço desses ícones nos fazem sentir.

Woody Allen e o monólogo de início de “Annie Hall”

 

Mermão, a primeira vez que eu vi essa cena, eu me mijei de rir.

 

BRANCA BRANCA BRANCA!

LEON LEON LEON!