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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Review - Tron 3D: O Legado

Olá amiguinhos!

Esta semana fui com uns amigos ver o último grande lançamento do ano, Tron 3D: O Legado.


O filme é a sequência do clássico Tron lançado no longínquo ano de 1982 e conta a história de Sam Flynn (Garrett Hedlund), o filho do personagem principal do primeiro filme, Kevin Flynn (o velhaco Jeff Bridges). Na trama, Kevin Flynn sai à noite pra comprar cigarro e nunca mais volta pra trabalhar e desaparece, deixando sua empresa de eletrônicos Encom e seu filhinho órfãos.

Sendo uma sequência, você deve estar se perguntando se é preciso ter visto o primeiro filme para entender o segundo, não é? A resposta é bem simples: óbvio que não, cara.

Claro que se você viu o primeirão vai conseguir entender as diversas referências feitas no novo, mas nada que afete seu entendimento. Na verdade, nos primeiros 15 min, em uma cena que se passa em 1989, o ainda não atingido pelo tempo como um bêbado é atingido por um trem Jeff Bridges explica para seu pequeno filho a história do Tron clásico, antes do meliante ir dormir.

O Grande Lebowski em Tron

E, bem, eu não vi o filme clássico, então não captei nenhuma referência ao antigo, a não ser uma pose na cena final, mas essa é bem óbvia.

Voltando ao filme: depois do desaparecimento misterioso do pai, o pivete se revolta e o filme pula para o ano de 2010, onde agora Sam Flynn é um adulto meliante.... na verdade é só um riquinho revoltadinho com o mundo. Um viadinho, como podemos perceber.

Ele começa o filme com um ataque de pelanca hehe

Depois de uma cena onde é demonstrada toda a falta de amadurecimento de Sam, além de algumas habilidades ninja em várias situações (que vão ser úteis no decorrer da trama), o "melhor amigo do pai que ficou tomando conta do filho do amigo quando o pai verdadeiro sumiu" Alan Bradley (Bruce Boxleitner) aparece com uma pista sobre o verdadeiro paradeiro de Kevin Flynn. Com isso, Sam vai em busca do pai no antigo escritório do velho, que por acaso é um lugar muito legal cheio de fliperamas, onde vê o antigo arcade Tron e depois de rápida busca entra por acidente no mundo digital onde se passa o filme.

Tenho que admitir que a premissa do filme é bem legal. Eles arranjaram uma desculpa decente para fazer uma continuação. Entenderam produtores de Piratas do Caribe? Desculpa DECENTE!

Piratas do Caribe 3: Cocô

Ao entrar no mundo digital o filme vira uma sucessão de cenas estilosas de ação com atuações normais do elenco e efeitos especias absolutamente sensacionais. Sério, a CG do filme é excepcional. Muito boa mesmo. O problema é o 3D.

Sinceramente, acho 3D uma ideia até boa mas muito mal executada. Já vi vários filmes em 3D e em todos o truque é completamente desnecessário. Em Tron, algumas poucas cenas tem um pequeno efeitinho saindo pela tela... e só. Sem graça mesmo.

Mas como o 3D é sempre supérfluo, ele não atrapalha o filme em nada, só mesmo naqueles óculos irritantes. Porra Kinoplex, dá pra conseguir logo uns óculos 3D que não sejam tão ruins de usar? Se você já usa óculos (eu uso!) eles ganham um bônus de falta de conforto!

Voltando: como o 3D nunca acrescenta nada ao filme, ele não compromete nada. Tron: O Legado é divertido e bem movimentado, com umas poucas piadinhas, com destaque para a cena em que a dupla Daft Punk aparece! Ah, eles ão os responsáveis pela trilha sonora.

Daft Punk é uma das poucas bandas eletrônicas que me agradam, mas achei que a trilha sonora ficou devendo. Ela é boa, mas eu estava esperando uma parada bem foda dos caras, o que só aconteceu em umas 2 ou 3 cenas.

Tron: Legacy é um filme bem pipoca que faz bastante uso de CG, o que o fez ficar com todo esse hype. Mas analisando somente a história, este filme passaria tranquilamente na Sessão da Tarde. O que não é necessariamente ruim, portanto que você não vá ao cinema esperando ver uma obra brilhante da sétima arte.

É um filme legal de ver com os amigos no cinema, com seu climão bem descontraído, boa trilha sonora e uma ou outra cena engraçada.

E deu até vontade de ver o Tron original. Qualquer dia venho aqui falar dele.

See ya!


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