Um dia estava pensando em fazer um post como o que rolou no cinema há quase dez anos atrás, ou “o que aconteceu em 2000”, a virada do século. De cara, vieram a mente dois filmes, um de 2001 e outro de 1999, errei feio! Como vi que a indexação cerebral não é lá essas coisas, fui na internet saber quais filmes foram lançados em 2000. Como esse de 1999 foi marco um no cinema, se é que posso falar assim, tive que puxar de “2000” para “1999” o primeiro post.
1999 – O Ano do Bug do Milênio
É, foi um bom ano. Todos estavam muuiiitoo assustados da terra parar, isso pelo tão famigerado “Bug Y2K” dos pcs. Mas entre mortos e feridos, todos se salvaram e então hoje, 12 anos depois estou escrevendo mediocremente este post, numa seleção de poucos filmes que eu achei interessante falar – então, Beleza Americana (American Beauty) foi legal, mas não vou falar dele e nem da cena do saco voando.
O filme que vou abrir a lista, o tal que chamei de “marco do cinema”, foi o tão aclamado Matrix (Matrix). Acho que todos aqui já estão carecas de saber (pelo menos o Kauê está) a história do filme. Mas não foi bem a história do filme que chamou a atenção, mas as cenas de ação em slow motion, o famoso 360º da câmera e a bendita cena do tiro e esquiva. Infelizmente – opinião minha – as continuações não foram a altura…
Outro lançamento da época foi Clube da Luta (Fight Club). Como definir esse filme para quem não viu? Bem, para as mocinhas que leem este blog – se é que tem alguma além da Berenice e da Zé Girl – esse filme teria seu par em “Cisne Negro”, só que 10 vezes mais violento, mais inteligente e fantástico. O sucesso do filme ficou por conta do roteiro mesmo, muito bem escrito e com uma sacada bem legal. Vale muito a pena ver um cara desocupado reunir um bando de outros caras desocupados para fazer um clube de luta.
Agora vou falar de outros dois que foram senhores filmes: O Sexto Sentido (The Sixth Sense) e A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project). O primeiro pelo puta roteiro bem escrito que nos fez crer que a personagem de Bruce Willys estivesse vivo e ainda gerou a famosa frase “I see dead people”. Já o segundo pela grande jogada de marketing e pela tentativa de puxar um realismo para uma história de terror – pena que anos mais tarde, Atividade Paranormal não soube usar bem a fórmula.
Falando um pouco de comédia, foi na virada dessa década que foram lançadas algumas que viraram franquias, como American Pie que voltou com aquele humor estilo Porks, só que mais leve, e Aunstin Powers, uma sátira aos filmes de espiões. American Pie foi muito divertido, pena mesmo que ao longo da franquia tenha se desviado e caído para um humor mais tosco e com peitinhos (nada contra peitinhos, tudo a favor). Para mim, o mesmo se deu com Austin Powers, que tentaram forçar uma franquia que foi perdendo a graça ao longo de 3 filmes. Lembro de ter visto o primeiro sem querer na Bandeirantes e ri muito! Ah sim, na época que a Band era Bandeirantes…acho.
Outros três filmes de ação com leve pitada de humor foram A Múmia (The Mummy), A lenda do Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow) e Dogma. Muita gente pode não gostar, mas eu gostei de A Múmia 1 e 2, pena que forçaram muito o terceiro. Esse filme, como alguns devem saber, é um remake e não faço idéia de como é o original. A lenda do Cavaleiro sem cabeça foi um bom filme, mais um da dobradinha Tim Burton e Johnny Depp – dessa vez num personagem sem cavanhaque. Dogma é bem interessante, com a famosa cantora da época, a canadense Alanis Morissette se passando por deus e Ben Afflec por um anjo revoltado.
Na linha comédia romântica teve o 10 Coisas que Odeio em Você (10 things I hate about you), que foi bem legalzinho e contou com o finado Heath “Coringa” Ledger. Um de ação que não posso deixar de fora, que eu achei muuitoooo bom e vi em vídeo na época foi O 13º Guerreiro (The 13th Warrior) , que conta a história de um emissário árabe que se encontrou com uns nórdicos e foi obrigado a viajar para o norte para lutar contra um estranho inimigo. O filme é muito legal e foi baseado num livro que já citei aqui (clique aqui para ler). Um suspense, se é que posso caracterizar assim Segundas Intenções (Cruel Intentions), o filme em que dois meios-irmãos apostam uma transa (por parte dela) e um carro (por parte dele) se ele conseguir papar a menina toda certinha – mas o que grudou mesmo na cabeça nesse filme foi a trilha sonora - “Every you and Every Me” do Placebo.
Por fim, um filme aguardado por muitos fãs e que deve ter sido decepcionante para muitos: Guerra nas Estrelas 1 – Ameaça Fantasma (Star Wars: Episode 1 – The Phanton Menace). O filme narra a história do jovem Anakin e foi o primeiro de três filmes para contar como o jovem passou para o lado negro da força. Parece ter sido todo filmado em Chroma Key, além de trazer a horripilante figura do primo esquisitão do Pateta, o Jar Jar Binks. O lançamento deste filme além de alterar a ordem dos filmes anteriores que passaram a ser 4, 5 e 6, também trouxe uma visão bem aterradora – o passado em Star Wars era bem mais evoluído que no futuro (filmes 4, 5 e 6) =P. Bem, brincadeiras a parte, foi um filme “legalzinho”, mas felizmente os outros dois foram melhores.
É isso, semana que vem faço o sobre ano 2000!
EUAHUEAHUAEHAEUH!
ResponderExcluirQUE SAFADEZA OCULTA, CARA!
Ou seja, tu ia fazer o post sobre 2000 porque 2000 era 2000. Daí tu fez um sobre 1999 porque tu esqueceu os filmes. Justo. Mas o bagulho tá irado!