Digam lá, meninada! Em tempo de Oscar, é sempre bom assistir os filmes que tão mais cotados pra ganhar o Surfista Dourado, pra poder reclamar que nem mula manca depois! E o Round Final vai fazer um esforço e falar pra vocês sobre eles. Eu, por exemplo, vou falar sobre o filme “Cisne Negro”, do Aronóvisvis!
Aronóvisvis é também conhecido como “o Diretor e Roteirista de Réquiem for a Dream”. Devo dizer pra começar que não gostei de Réquiem for a Dream, e devo dizer que Cisne Negro também não me apeteceu muito. No que se diz a Réquiem, eu não vou falar muito, só vou deixar a melhor crítica que eu li sobre ele, que foi num blog de um amigo.
Agora, sobre Hyoga Afrodescendente, vamos começar. O filme tem uma premissa que eu realmente achei interessante, que é trazer o Ballet “Lago dos Cisnes” para o Telão, usando a história de uma bailarina que foi escolhida para dançar o mesmo. Percebendo isso no começo do filme, eu até decidi assistí-lo com bons olhos, já que eu gosto dessa troca de mídias (mesmo que reclame em 70% das vezes). O problema é que daí eu comecei a esbarrar em coisas que me irritavam na direção e um pouco no roteiro.
Tem algo que é pessoal, mas eu não gosto da superutilização de trilha sonora em filmes… Eu acho que se você utiliza demais de músicas incidentais, a impressão que passa é que você quer transformar todas as cenas em cenas épicas, e acho interessante quando um filme sabe dosar cenas normais e necessárias com cenas épicas de clímax. Devo dizer que os anos 80 (se não fossem os anos 80 e esse cachorro falante…) banalizaram a trilha sonora incidental, e esse mal assola até hoje o cinema. Dentro do conceito do filme, de passar um ballet pro cinema, acho que nem foi um erro, mas sim algo que me estressou.
As câmeras do Aronófsky são uma merda. É interessante quando o cara usa uma câmera mais dinâmica em prol da narrativa, ou a fim de dar uma sensação estética diferente mesmo, mas o que parece é que ele usa isso o tempo inteiro porque ele quer e ponto. Sem contar que em muitas cenas, quase todas as câmeras estão em close-up, e por mais que o filme seja um thriller psicológico, e tenda a ser um pouco mais claustrofóbico, esses closes acabam por matar a unidade de várias tomadas, como discussões e momentos de relação da personagem da Natalie Portman.
Como eu tinha percebido, e o Bernardo até explicitou melhor do que eu tava pensando, o ultradidatismo do filme irritaria até a Tia Maroca (que é falsa) do Jardim de Infância. A primeira coisa que você pensa quando a Mila Kunis (linda) entra na primeira cena dela é: “Olha ali o exato oposto da Natalie Portman.”. Isso por vários contrastes clássicos e que são exageradamente utilizados, como o jogo de claro e escuro, menina correta contra menina “street smart”… Esse fato leva a várias cenas totalmente desnecessárias ou merecedoras de um facepalm, e uma delas é a última cena do filme, que é tão brega quanto o cara do comercial da Skol sem a Skol. E antes que qualquer um diga aqui, a cena lésbica e você ficar em dúvida se ela se masturbou ou não e yadda yadda yadda NÃO É UMA SACADA DE MESTRE.
A única parte que eu achei realmente interessante e que faz com que você realmente se sinta vendo um Thriller Psicológico que te deixa mais claustrofóbico é quando ela começa a se transformar no cisne negro, que aí a trilha casa bem com o filme, com as câmeras tremidas do Aronofsky e com a atuação da Natalie Portman.
FALANDO NISSO, vocês vão ter que convir comigo que a atuação da Natalie Portman não foi digna de premiação. Eu achei um papel extremamente acadêmico, só pra ganhar prêmios, e não foi nem de longe uma das melhores atuações dela. Até no Closer (aquele filme de merda – Haters gonna hate) ela foi melhor. Mas eu não sou judeu, nem jornalista, então dane-se a minha opinião!
O filme não é sobre Ballet somente. Existem outros aspectos que eu achei interessante, mas anyway...E concordo que a Natalie não deveria ganhar o Oscar. Mas você não pode competir com uma judia grávida e agora noiva de um bailarino francês.
ResponderExcluirSim, o filme não é sobre Ballet, não foi o que eu falei aí em cima... Ele se usa do Lago dos Cisnes pra levantar todas as questões do filme. E mais uma vez eu digo sobre o ultradidatismo do filme, que despreza a sutileza e partindo do princípio que o público é estúpido... Esse que é o problema, além dos inúmeros problemas de estética do Aronóvisvis...
ResponderExcluirE sobre a Portman, sem comentários! =P
Não li porra nenhuma mas adorei a piada do cisne negro
ResponderExcluirUEHUEHUEHUEHUEHUHEUEHUE
Póóóó de grafite!!!
ResponderExcluirEnquanto uns me xingam, outros só vêem a porra do Afrocisnei...
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